ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 31º

Cidades

Com suspeita de zika, comerciante diz que doença "não é tão simples"

Thiago de Souza | 16/12/2015 16:10
Daniela Echeverria aguarda confirmação de Zika e sofre com sintomas. (Foto: Reprodução)
Daniela Echeverria aguarda confirmação de Zika e sofre com sintomas. (Foto: Reprodução)

Embora ainda não haja um caso confirmado do zika vírus em Mato Grosso do Sul, pacientes que tem fortes suspeitas de estar com a doença sofrem com os sintomas e relatam que “não é tão simples quanto parece”.

Daniela Beatriz Echeverria Pereira, 37 anos, é comerciante, dona de uma cantina que fica dentro da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) no campus Aquidauana. Ela está entre as 138 pessoas com suspeita de contrair o Zika no MS. A mulher relata que o primeiro sintoma foi diarreia, e que pensou tratar-se de “uma virose boba”. Porém, assim que a diarreia passou, ela teve vômitos e surgimento de manchas na pele.

A partir daí os sintomas só pioraram, segundo Daniela. Ela sente dores nas articulações de braços e pernas. Além disso, alega ter inchaço nas mãos e pés, dores de cabeça e nos olhos. “Dói a bola do olho e até afta eu tive”, relatou. “Do jeito que ficou meu corpo, acho que não é uma coisa tão simples”, completou a comerciante.

Segundo Daniela, o médico prontamente disse se tratar de zika e que os exames apenas confirmariam a suspeita. Dois dias após buscar atendimento na ESF (Estratégia Saúde da Família) Duque de Caxias, Daniela voltou à unidade de saúde para fazer exames aptos a detectar Zika e Chikungunya. A comerciante diz que mais três pessoas conhecidas estão com os mesmos sintomas e aguardam apenas a confirmação do exame

A identificação da zika é por meio de teste PCR, tecnologia de biologia molecular. Existem 18 laboratórios no país capacitados, sendo 13 centrais e cinco de referência. Os exames da Daniela podem demorar 20 dias pra ficar prontos, pois são enviados para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Seis casos de zika vírus foram confirmados em Pedro Juan Cabellero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã.

Nos siga no Google Notícias