Com toda pompa, policiais da PRF de MS já fizeram escolta até de príncipes
Composta por 30 policiais, a escolta da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Mato Grosso do Sul já atuou em inúmeros eventos de importância internacional realizados no território nacional. Entres as autoridades escoltadas estão príncipes e presidentes de várias nações.
No último dia 9, atuação dos policiais durante escolta do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passo, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, chamou a atenção de quem passava pela via. Eram manobras rápidas e sincronizadas com objetivo de proteger o comboio e possibilitar que ele seguisse sem interrupção, além de evitar ao máximo que o trânsito ficasse conturbado.
O coordenador do NOE (Núcleo de Operações Especiais) da PRF, Murilo Leite, explica que o procedimento executados pelo policiais é baseado em uma doutrina da instituição, além de ser respaldada pela lei 1655, de 3 de outubro de 1995, executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos deslocamentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Estados e diplomatas estrangeiros e outras autoridades, quando necessário, e sob a coordenação do órgão competente.
“ Nós seguimos uma doutrina, que é semelhante as das forças armadas. Para nossas ações serem realizadas tudo é muito bem planejado. Durante a escolta do ministro seguimos todas as normas que regem a ação”, ressaltou o coordenador.
Com 16 anos de PRF, sendo 12 deles dedicados a escolta, o policial Marcelo Vilela, tem no currículo a escolta da comitiva do presidente Lula, na sua posse em 2002, assim como já escoltou os príncipes do Qatar e Astúrias, quando estiveram no Brasil.
Ele também fez a segurança de autoridades que participaram de eventos como o Rio+20, Jogos Pan-americanos, sorteios das cidades sedes da Copa do Mundo, Fórum Social Mundial, entre outros. O policial já está na expectativa de atuar nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Vilela conta que a escolta do ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez, que morreu em 2013, foi umas mais complicadas de ser executada. “ A todo o momento o comboio era parado, era preciso revistar o carro em que ele estava para ver se não havia alguma bomba”, lembrou.
Para as escoltas, s ão usadss modelos de motocicleta potentes e que permitam agilidade de quem as está pilotando, como Harley Davidson 1690 cilindradas, Honda NC700, Yamaha 2 XT 660 e Honda XRE 300.
Conforme Vilela, que também é instrutor de escolta, para o policial desempenhar essa função é preciso que ele tenha 3,nos de carreira, além de fazer um curso específico, onde vai apreender todas as técnicas necessárias. “ São técnicas usadas pelos policiais do Brasil todo”, destaca o policial.
