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Cidades

Cônsul diz que tem a receber R$ 1 milhão por erro em arrendamento no Pantanal

Graziela Rezende | 29/07/2013 13:21

O cônsul da Albânia e Dominicana no Brasil, Thomaz Augusto Amaral Neves, aguarda, há mais de dois anos, indenização de aproximadamente R$ 1 milhão por ter sido "enganado" em um arrendamento de fazenda no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Ele foi condenado a pagar R$ 240 mil, mas alega que tem direito a receber quatro vezes mais. 

Ele arrendou a área para colocar mil cabeças de vaca e suas crias. “Na época, mandei 500 cabeças de gado e couberam apenas 300, sendo que perdi 200 animais. E no momento em que questionei os proprietários, eles me disseram que eu não era nenhum analfabeto e assinei o contrato porque quis, portando o problema era meu”, comenta o Cônsul.

Indignado com a posição dos arrendatários, Neves procurou peritos e eles comprovaram que não cabia a quantidade de animais acordada. A vítima então procurou o Justiça estadual e este lhe "mandou pagar apenas o que cabia".

“Iniciei religiosamente o pagamento proporcional pelas 300 vacas, conforme o Tribunal de Justiça e a ação continuou em andamento. Vencido o contrato de 2004 a 2006, eles entraram com uma ação de despejo pedindo a desocupação da área no Pantanal e isso gerou um débito de mais de R$ 200 mil”, explica o cônsul.

Sobre o valor a ser pago, Neves ressalta que é muito menor do que poderá receber. “Eles devem muito mais a mim do que eu tenho que pagar a eles. É uma ação transitada e julgada, que não cabe recurso. Estou apenas aguardando o cálculo dos peritos, feitos em cima da produção das minhas 700 vacas”, avalia o Cônsul.

Agropecuarista desde 1972, ele contou ao Campo Grande News que a falta de experiência sobre as áreas no Pantanal, já que viva maior tempo no Paraná, é que foi responsável pelo “contrato furado” com os proprietários da fazenda.

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