Contra parquímetros, servidores esvaziam vagas da Barão
Funcionando desde segunda-feira, o parquímetro instalado nas ruas Barão do Rio Branco e da Paz em frente ao Fórum Heitor Medeiros, tem causado revolta entre os servidores.
Por conta da cobrança, os funcionários aderiram ao chamado "Protesto Branco" e deixaram de usar as vagas em frente ao órgão do Poder Judiciário.
O servidor da 2º Vara de Execuções Penais, Nassibe Said Queiroz de Brito, conta que os servidores estão se organizando para recolher assinaturas em um abaixo assinado contra a cobrança.
Segundo ele, boa parte dos funcionários que utilizavam as vagas para deixar os veículos, agora têm buscado ruas próximas para estacionar.
"Ficou inviável. Eu, por exemplo, chego a ficar mais de 8 horas no Fórum e se fosse usar o parquímetro iria gastar R$ 12 ao dia", explica ressaltando que o pagamento comprometeria R$ 60% do salário dele. A hora paga no parquímetro é de R$ 1,50.
A reportagem flagrou a Ciptran (Companhia Independente de Polícia de Trânsito) removendo um Corsa branco com placa HSA 6040, que estava estacionado na vaga destinada à embarque e desembarque, em frente á Escola Municipal Arlindo Lima, na rua Barão.
O carro foi levado para o pátio do Detran, foi o segundo em poucos minutos. Outro Corsa de cor cinza também foi recolhido pela Polícia por estar em uma vaga destinada a cadeirante.
Na avaliação de professora, que pediu para não ser identificada, a instalação dos parquímetros em frente ao órgão do Poder Judiciário tem trazido prejuízo tanto à população quando aos servidores.
"Essa revitalização que a prefeitura está fazendo na Afonso Pena reduziu os estacionamentos até próximos do Fórum. Daí fica difícil achar local para estacionar", lembra, sobreo fim da área em frente à prefeitura.