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Cidades

Contrato suspeito tem corte de R$ 50 mil em Dourados

Redação | 16/09/2010 16:30

Sob suspeita, o contrato entre a prefeitura de Dourados e a empresa GWA Transportes teve redução de R$ 50 mil em apenas uma semana. O valor mensal do transporte escolar passou de R$ 680 mil para R$ 630 mil.

Investigação da PF (Polícia Federal) apontou que o prefeito eleito Ari Artuzi (sem partido), preso desde primeiro de setembro em Campo Grande, recebia propina de R$ 68 mil. Por ano, a "comissão" sobre o contrato de R$ 8,2 milhões chegava a R$ 820 mil.

A pronta disposição da empresa em reduzir o valor é mais um indício do superfaturamento. De acordo com o secretário de Receita e Finanças, João Azambuja, o contrato tinha muita "gordura".

Ele explica que o contrato é complexo, pois os valores por quilometragem levam em conta o combustível utilizado. Porém, a empresa não resistiu ao corte e fez a redução após duas reuniões.

Segundo o secretário, apesar de o contrato está sob suspeita o rompimento imediato traria complicações. "Fica um certo constrangimento, mas com uma conversa franca se chega ao resultado", descreve, sob o clima da reunião.

O novo valor será retroativo a agosto. A parcela ainda não foi paga porque a prefeitura e o primeiro escalão tiveram que ser recomposto após a Operação Uragano (furacão em italiano).

A prefeitura vai rever os valores dos maiores contratos, a partir de levantamento realizado por cada secretaria. No caso da Saúde, apontada como um dos maiores vertedouro de dinheiro público, os contratos serão analisados pelo secretário Mário Eduardo Rocha Silva, um dos únicos secretários mantidos no cargo após o furacão político.

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