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Cidades

Coronéis defendem mais investimento federal na segurança de fronteira

Paulo Nonato de Souza e Leonardo Rocha | 08/12/2016 11:04
Ministro Raul Jungmann participa de agenda pública nesta quinta em Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)
Ministro Raul Jungmann participa de agenda pública nesta quinta em Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Jorge Edgard Júdice Teixeira, defende o incremento das políticas de investimentos na fronteira por parte Governo Federal, inclusive com apoio maior às forças estaduais, como condição necessária e urgente para melhorar a fiscalização e a vigilância. Debater alternativas para melhorar a segurança nas fronteiras com Paraguai e Bolívia é o motivo da presença do ministro da Defesa, Raul Jungmann, nesta manhã na Assembléia Legislativa, em Campo Grande.

“Sem dúvida o Governo Federal precisa se mostrar presente na região de fronteira”, disse o coronel Judice, durante encontro com o ministro Jungmann. Segundo ele, desde que assuniu a Secretaria Estadual de Justiça, o secretário José Carlos Barbosa tem ido constantemente a Brasília para debater com a União a necessidade de aumentar os investimentos na fronteira.

Sobre o envio de tropas da Força Nacional, o comandante da PM defende que isso seja um procedimento apenas quando for realmente necessário. “Penso que a Força Nacional deve ser deslocada para a fronteira em casos especiais. O interessante á aumentar os efetivos da PF (Polícia Federal) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal)”, comentou o coronel Judice.

O superintendente da PRF em Mato Grosso do Sul, Luís Alexandre Gomes da Silva, tem a mesma opinião sobre a presença da Força Nacional nas fronteiras do Estado com Paraguai e Bolívia, e também destacou a necessidade de investimento no reforço do policiamento. “A PRF tem um deficit de 50% no seu efetivo. Estamos trabalhando com metade do ideal para a nossa região de fronteira”, declarou.

Já o coronel Vagner Ferreira da Silva, comandante do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), considera que além da necessidade de mais soldados, a União deveria investir também nos municípios da fronteira para tornar as cidades mais desenvolvidas. “É preciso atuar no campo social para dar mais oportunidades para a população das regiões de fronteira. Desta forma melhoraria todo o ambiente, inclusive a segurança”, avalia.

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