ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 29º

Cidades

De maior caçador, Tonho da Onça era símbolo de conversão

Redação | 21/07/2010 11:50

Com sua trajetória contada em reportagens e até livro infantil, Antônio Teodoro de Melo Neto, o Tonho da Onça, teve a prisão decretada pela PF (Polícia Federal) na Operação Jaguar.

Tonho, que nasceu em Coxim e mora em Rondonópolis (Mato Grosso), atualmente era tido como um caso simbólico de "conversão". Depois de ser considerado o maior caçador de onças pardas e pintadas do Brasil, com 600 abates no currículo, ele passou a auxiliar, desde 1990, o Ibama e entidades ambientalistas.

Em vez de matar, os tiros eram de dardos com anestésico. Imobilizada, a onça recebe um colar para rastreamento. Contudo, investigação da PF aponta que Tonho se trata de um ex-amigo das onças.

Preso, Eliseu Augusto Sicoli afirma que contava com a experiência de Antônio para coordenar as caçadas. Na chácara de Tonho, em Rondonópolis, a polícia encontrou vários cães de caça e armamento.

Já o filho de Tonho, Marco Antônio Moraes de Melo, foi preso em Sinop, em flagrante, antes de uma caçada. As investigações começaram em outubro, depois que a ONG da qual Tonho fazia parte denunciou o sumiço de 2 onças monitoradas.

Em entrevista à revista Camalote Ecoturismo, dois anos atrás, Tonho conta que a primeira caçada foi aos 7 anos. Aos 11 anos, começou a caçar onças "pra valer". "Matava por matar", conta ele, na reportagem.

Em 2006, a história de Antônio foi registrada no livro infantil "Tonho da Onça".

Nos siga no Google Notícias