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Política

Delcídio pede implantação de política de segurança para regiões de fronteira

Ricardo Campos Jr. | 08/12/2010 12:04

Senador cobrou investimentos para coibir acesso de ilícitos aos grandes centros

O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) cobrou do governo maior atenção no tocante à segurança pública nas áreas de fronteiras do Brasil com demais países da América do Sul, principalmente em Mato Grosso do Sul e pediu implantação imediata de uma política específica para as regiões de fronteira.

Ao assumir a tribuna, ele relacionou a importância do investimento com a situação vivida no Rio de Janeiro nos últimos dias. “Não atacamos as origens desses males que afligem o Rio de Janeiro e as grandes capitais brasileiras”, alertou o senador.

Apesar da ocupação das forças armadas e polícia nas favelas do Rio, ainda é necessário coibir a entrada de armas e drogas no país pelas regiões limítrofes e que abastecem o tráfico nos grandes centros.

Apesar de recentes investimentos, principalmente na fronteira de Mato Grosso do Sul e Paraguai, como a implantação de uma base aérea da Força Nacional no Assentamento Itamaraty, Delcídio disse ainda que é pouco para impedir eficientemente o tráfico e o crime.

“Para vencer, definitivamente, o tráfico de armas, drogas e o contrabando, precisamos da integração efetiva, em todo o Brasil, da Polícia Federal com a Polícia Rodoviária Federal, com as Polícias Militares e, no caso do meu Estado, com o Departamento de Operações de Fronteira”, disse.

A solução dos problemas na fronteira vai muito além de investimentos em segurança. Existem questões de planejamento econômico que, na opinião do senador, ainda precisam ser resolvidas. ‘”Na região de fronteira com o Paraguai, o agronegócio, a pecuária, a agricultura são bastante fortes. Ponta Porã, por exemplo, é uma cidade voltada principalmente para o turismo. Qual é o projeto que vamos desenvolver para que as pessoas tenham emprego e uma vida digna?”, questionou Delcídio.

Nessas áreas, pequenos e médios empresários têm dificuldades para competir com os países vizinhos, principalmente no tocante aos preços menores. “Como vai agir o proprietário de um posto de gasolina em Ponta Porã, quando do outro lado da avenida está um posto paraguaio que vende combustível a um preço menor do que o preço praticado em território brasileiro”, completou.

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