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Cidades

Delegado dá "dicas" de como evitar assaltos na rua ou em ponto de ônibus

Graziela Rezende | 12/08/2013 08:47

Na perifeira ou no centro de Campo Grande, a situação é a mesma. O “camarada” vai se aproximando, principalmente se a pessoa está caminhando sozinha ou parada em um ponto de ônibus. Logo anuncia o assalto, com revólver nas mãos, faca ou qualquer objeto que possa causar pânico na vítima. E em seguida foge, a pé, numa bicicleta ou até mesmo em uma moto pilotada por um comparsa.

O grande número de roubos em via pública ou até mesmo nos pontos de ônibus, culminou no aumento das abordagens policiais. De acordo com o delegado Fabiano Goés Nagata, titular da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos), esses crimes, geralmente, são praticados por usuários de drogas, que precisam do dinheiro rápido e fácil para alimentar o vício.

“A pessoa precisa prestar atenção nos horários com mais movimentação, para não ficar sozinha e correr o risco de ser assaltada. Por outro lado, caso perceba a aproximação de alguém, a pessoa deve rapidamente entrar em algum comércio e aguardar um tempo para sair”, afirma o delegado Nagata.

Há dez dias, a Derf apresentou dois assaltantes que agiram dessa maneira. Eles “monitoravam” o proprietário de uma lotérica no bairro Aero Rancho. Por mais de um mês, os bandidos Cleverton da Silva Santos, 22 anos, e Luiz Fernando de Souza, 29 anos, cuidaram a rotina do comerciante, esposa e filhos.

Eles descobriram o trajeto feito normalmente até a lotérica, a movimentação dos malotes e até mesmo o horário em que os homens da Polícia Militar saíam para jantar, conforme disse na ocasião o delegado Fabio Peró, que cuidou do caso. Abordadas, as vítimas permaneceram em um veículo e, por volta das 21h30, o dono do local entregou R$ 32 mil a dupla. Com o dinheiro, eles compraram um motocicleta nova e R$ 5 mil em cocaína pura, conhecida como a “escama de peixe”.

Ocorrências: Nos sete primeiros meses deste ano, em Campo Grande, a Polícia Civil registrou 1.839 ocorrências de roubos, 237 a menos que em 2012, quando 2.076 crimes do tipo ocorreram na cidade, de acordo com dados da Sejusp/MS (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul).

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