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Cidades

Depois de invasão de sede, presidente do Incra deve vir a Campo Grande

Bruno Chaves | 12/07/2013 08:05

O presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Carlos Guedes de Guedes, deve vir a Campo Grande em duas semanas para se reunir com o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra). A promessa foi feita por Érika Galvani Borges, presidente-substituta, durante ocupação da sede do órgão na Capital.

“Queríamos que o Incra nacional desse sinal de que viria para cá. Falamos com a Érika e ela garantiu que virá para Campo Grande na próxima quarta-feira (17). Na outra semana, será a vez do presidente Guedes”, disse Atiliana Bruneto, integrante da direção nacional do MST em Mato Grosso do Sul.

Atiliana contou que conversou pessoalmente com a presidente-substituta. A militante também disse que o MST do Estado quer se reunir com o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas.

“Queremos ouvir deles como é que a gente avança na reforma agrária aqui. Nós estamos há três anos sem reforma. Ela não avança no Estado. Dizem que depende de Brasília, que não tem orçamento. Então queremos ouvir deles”, afirma Atiliana.

Para a militante, o Incra de MS é ineficiente e tem uma equipe reduzida, o que dificulta no atendimento ao assentado. “O Incra não tem quadro suficiente de funcionários para atender a demanda. Eles ficam atendendo o Ministério Público e a Controladoria Geral da União e não têm tempo para resolver a reformaria agrária”, opina.

De acordo com Atiliana, Mato Grosso do Sul possui, atualmente, 22 assentamentos e sete acampamentos do MST. Nos assentamentos estão famílias que já conseguiram terras, mas precisam de documentos que regulamentam as posses e liberam crédito para comercialização das produções agrícolas.

Já os acampamentos abrigam aquelas famílias organizadas que estão em grupos fora de fazendas. Eles aguardam a reforma agrária.

Ocupação do Incra – De forma pacífica, cerca de 800 integrantes do MST invadiram a sede do Incra na Capital, por volta de 14h de ontem (11), para manifestar a insatisfação com o trabalho do órgão no Estado.

A ocupação durou cerca de quatro horas e teve fim depois que a presidente-substituta do órgão afirmou que viria a Campo Grande para se reunir com os militantes. O grupo do MST ocupou a sede do Incra depois de uma marcha que ocorreu na cidade e reuniu integrantes de diversos sindicatos e trabalhadores do Estado.

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