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Cidades

Em inquérito sobre Dudu, 15 pais de santo foram ouvidos

Redação | 30/04/2009 17:16

A possibilidade do assassinato do garoto Luis Eduardo Gonçalves ter doses de magia negra levou a Polícia a buscar informações junto a pais de santo de Campo Grande.

Adolescentes que delataram José Aparecido Bispo da Silva como mentor do assassinato, disseram à Polícia que a execução foi cercada de rituais de "macumba".

Algumas testemunhas também afirmaram que Cido era uma pessoa violenta, agressiva e que "quando recebia espírito" ficava transtornado, com olhos arregalados, voz grossa e corpo contorcido.

Para reunir provas que confirmassem a versão dos garotos que confessaram participação no crime, a Polícia levantou endereços de terreiros na cidade e percorreu vários deles.

Apesar de Cido negar envolvimento com Macumba, em uma dessas investidas, os investigadores encontraram um pai de santo que confirmou conhecer o irmão de Cido e freqüentar a casa dele, onde Cido passou a morar.

"A própria família dele e vários moradores apontam Cido como pai de santo", as informações foram fundamentais para ligar o suspeito ao crime, por bater com a versão sustentada pelos demais envolvidos.

Na tarde de hoje, em conversa com o Campo Grande News, José Aparecido brincou com a acusação de magia negra. "Daqui a pouco vão dizer que eu sou mãe de santo".

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