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Cidades

Engenheiros e arquitetos da Caixa estão em greve

Redação | 29/04/2009 14:10

Engenheiros, advogados e arquitetos da Caixa Econômica Federal estão em greve em todo o País desde essa terça-feira. Em Mato Grosso do Sul, são pelo menos 21 profissionais parados, o que pode comprometer o andamento de programas habitacionais do governo.

De acordo com o advogado do Caixa Alfredo de Souza Briltes, um dos coordenadores do movimento no Estado, a categoria reivindica o cumprimento da cláusula 47 do acordo coletivo realizado ano passado.

Alfredo explica que a Caixa se comprometeu em fazer um estudo sobre o reajuste dos salários das categorias, baseados nos vencimentos dos profissionais do Banco do Brasil e outras instituições estatais.

O estudo foi feito, no entanto, segundo ele, o reajuste dado é diferente do que está no documento, e por isso foi deflagrada a greve.

No Estado, dos 22 engenheiros, 14 estão de braços cruzados. Dos 12 advogados, sete estão parados. Com isso, o andamento de obras do governo, que dependem da fiscalização de engenheiros da Caixa, pode ficar comprometido, assim como a defesa do banco em diversas ações judiciais.

Em nota oficial, a Caixa afirma que está em negociação com as entidades. Alfredo diz que a classe não foi procurada oficialmente.

A Caixa declara que apresentou proposta com reajustes diferenciados, com o objetivo de valorização da carreira profissional. Para a Caixa, proposta apresentada contempla interesses da categoria, sem comprometer sua viabilidade técnica e financeira.

Conforme a Caixa, a proposta toma como base estudo técnico de mercado, que tem como parâmetros a estrutura da carreira profissional e remunerações de outras empresas públicas e privadas.

Com relação aos serviços sob responsabilidade dos profissionais envolvidos, a Caixa esclarece que todos os gerentes e supervisores das áreas pertinentes, para garantir a continuidade dos trabalhos, atuam em regime de plantão.

Declara ainda que todas as unidades estão funcionando com atendimento ao público sem restrições e que as demandas de serviços técnicos estão sendo direcionadas a empresas terceirizadas de engenharia, nos casos admissíveis; priorização de atividades específicas como a liberação de recursos.

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