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Cidades

Entidades querem critério técnico para pontos de ônibus

Redação | 02/07/2010 15:22

Representando diversos segmentos da sociedade, o Fórum dos Usuários de Transporte Coletivo está elaborando um documento chamado de "Carta de Campo Grande" com reivindicação de critérios técnicos para a colocação de pontos e abrigos de ônibus.

A "Carta de Campo Grande" é resultado da reunião desta sexta-feira na Amape (Associação de Moradores do Residencial Maria Aparecida Pedrossian). O documento deve ficar pronto ainda hoje.

Reivindicações, muitas antigas, voltam à tona com a liberação em junho pelo Conselho Monetário Nacional do empréstimo de R$ 55 milhões do programa "Pró-Transporte" em Campo Grande.

O financiamento do governo federal é para obras de infra-estrutura para o transporte coletivo. O projeto prevê melhoria nas vias exclusivas de transporte coletivo, terminais e abrigos.

Uma das principais reivindicações é o uso de critérios técnicos na distribuição dos pontos e abrigos.

"O comerciante ou o presidente da associação de bairro vai até o vereador e pede para ele apresentar uma indicação colocando o ponto de ônibus perto do estabelecimento dele. Todos querem ponto perto, mas o que acontece é que muitas vezes o veículo nem arrancou e já tem que parar", diz o presidente da Amape, Jânio Batista de Macedo.

Presidente do Cedampo (Centro de Defesa e Apoio aos Movimentos Populares), Haroldo Borralho, diz que a má distribuição dos pontos interfere no valor da tarifa de ônibus, porque aumenta o consumo de combustível.

Outra sugestão é a parceria da Prefeitura com entidades privadas para fazer dos abrigos para quem espera ônibus um lugar com maior infraestrutura. Além disso, as entidades irão sugerir que os abrigos sejam construídos por presidiários a partir de material reciclado.

Com o objetivo de reduzir os assaltos, a iluminação pública nos pontos e nas proximidades também está entre as reivindicações.

A Carta também irá pedir que os abrigos e pontos tenham condições de acessibilidade para cadeirantes e outros deficientes e idosos e irá sugerir campanhas para a preservação do patrimônio público, incluindo desses locais de espera de ônibus.

O Fórum irá requisitar uma audiência com a Agetran para apresentar essas propostas.

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