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Cidades

Escolas em tempo integral terão alarme e cerca elétrica

Redação | 31/08/2009 10:52

As escolas municipais Ana Lúcia de Oliveira Batista e Iracema Maria Vicente, que funcionam em tempo integral, vão receber sistema de alarme e cerca elétrica. A Semed (Secretaria Municipal de Educação) firmou contrato no valor de R$ 77.810 com a Luger Serviços Ltda. O valor é referente à locação e instalação dos equipamentos.

Em abril deste ano, 73 notebooks foram furtados da escola Iracema Maria Vicente, no bairro Rita Vieira. Em maio, reportagem do Campo Grande News mostrou que os computadores estavam no Paraguai.

Desde então, a prefeitura aguarda a repatriação dos equipamentos de informática. "Não conseguimos tirar de lá ainda", afirma o prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Sobre a instalação dos dispositivos de segurança, o prefeito salienta que as escolas integrais precisam ter padrão de excelência, inclusive quanto à segurança.

Na escola Iracema Maria Vicente, que possui 510 alunos, o clima ainda é de tristeza quanto aos computadores perdidos. "Seria uma riqueza para essa criançada", define a diretora Vanda Rossi Luchesi.

As crianças do primeiro ano seriam alfabetizadas com o auxílio dos computadores. Segundo Vanda, a expectativa é que a escola receba novos notebooks neste mês. Os eletrônicos serão adquiridos pela prefeitura. No local, os trabalhos para reforçar a segurança tiveram início há duas semanas.

Na escola Ana Lúcia de Oliveira, no bairro Paulo Coelho Machado, a previsão é que a cerca elétrica e o alarme sejam ativados ainda em setembro. Conforme a diretora Rosângela Ruas Chelotti, 17 salas de aula e mais cinco ambientes, como sala de música e sala de inglês e espanhol, vão ganhar sensores de presença.

Ela explica que, desta forma, os notebooks, televisão 29 polegadas, data show e instrumentos musicais poderão permanecer nas salas. Atualmente, todos os equipamentos precisam ser recolhidos ao término das atividades.

Segundo a diretora, a cerca elétrica será ligada apenas à noite. "Vamos explicar aos alunos sobre os riscos e como a cerca funciona", afirma Rosângela, já prevendo que os mais curiosos tentem testar, na prática, o dispositivo de segurança.

Ela afirma que os pais dos estudantes foram avisados e aprovaram a nova medida. A diretora explica que o maior problema são as "invasões" de pessoas que jogam futebol ao lado da unidade escolar. "Eles pulam o muro para pegar a bola. Estamos vendo com a prefeitura para que coloquem telas", conta. A escola possui 500 alunos, área de 6 mil metros e um guarda municipal por turno.

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