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Cidades

Estoril lamenta confusão, mas nega tiros em matinê

Redação | 16/02/2010 22:50

O diretor social do Estoril lamentou a confusão na tarde de hoje, que provocou a interrupção da última matinê do Carnaval de 2010. O coronel do Corpo de Bombeiros, José Reis Pouso Salas, que integra a administração do clube, confirmou a briga generalizada, mas assegura que não houve tiroteio dentro ou fora do Estoril, como informado por mães que estiveram no baile desta terça-feira.

O que ocorreu foi tumulto por conta do grande número de pessoas e da chuva desta tarde, garante o diretor. "Começou a chover e todo mundo correu para o salão. Alguém deve ter achado ruim e começou a briga".

Segundo ele, cerca de 5 mil pessoas estavam no Estoril no momento da confusão. Na versão do presidente, quando começou a chover, todos que estavam na área aberta correram para o salão, para escapar da chuva.

Com muita gente no mesmo espaço, o primeiro tumulto teria iniciado no salão, gerando reação em diferentes pontos do local.

Um dos seguranças ficou ferido, com sangramento na cabeça após ter sido atingido por uma cadeira jogada durante o tumulto. Medicado, ele passa bem, segundo a administração.

"Começou a ter briga em diferentes pontos, não havia como controlar, por isso resolvemos interromper a matinê", diz Reis.

Ele garante que nenhum adulto ou criança foi empurrado para fora do clube, "só tentamos preservar essas pessoas afastando da confusão, até conter os ânimos", afirma.

Por volta das 18 horas a festa foi encerrada, com três rapazes detidos por seguranças do clube. Apontados como os responsáveis pela confusão, os jovens foram entregues à Polícia Militar, ouvidos e liberados.

Segundo Reis, "a Polícia apareceu porque o clube chamou, não por causa da briga".

Ao contrário da maioria dos clubes da Capital, o Estoril é o único que preserva os bailes de Carnaval, durante quatro noites e com duas matinês. O ônus, avalia Reis, são eventuais problemas provocados devido ao grande número de foliões que comparece à festa. "Não resta mais opção na cidade, todo mundo vem para cá", ressalta.

Para ele, determinação da Justiça, que impediu a entrada de menores de 16 anos nos bailes noturnos, mesmo que acompanhados pelos pais, só aumentou a carência de bons espaços para quem quer aproveitar o Carnaval.

"Ontem, vários garotos foram impedidos de entrar, todos acabaram voltando hoje de tarde", argumenta.

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