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Cidades

Fábrica é interditada e supermercado autuado na Capital

Redação | 13/11/2008 13:34

Operações feitas em conjunto entre a Polícia e a Vigilância Sanitária Municipal terminaram com a interdição de uma fábrica de lingüiça e autuação contra o proprietário de um supermercado que vendia carnes e embutidos em condições inadequadas ao consumo. Mais de uma tonelada em produtos foi apreendida durante os trabalhos realizados na manhã de hoje.

Após quase três meses de negociação com o responsável pela fábrica de lingüiça Galli, o chefe do serviço de fiscalização de alimentos da Vigilância Sanitária, Milton Zaleski, decidiu hoje interditar o estabelecimento, que funcionava em condições precárias em uma casa na região do Bairro Coronel Antonino. Ele explica que vários prazos foram dados para que a situação fosse resolvida.

De acordo com Zaleski, o local não apresenta condições mínimas de higiene e, por este motivo, o proprietário não teve autorização para produzir embutidos. No local, os fiscais e os policiais militares lacraram as máquinas para a produção do embutido e apreenderam cerca de meia tonelada de lingüiça pronta e alimentos usados na confecção.

A equipe do Campo Grande News tentou conversar com o responsável pela fábrica e foi recebida a pedrada. Ele agrediu o fotógrafo Minamar Júnior e o motorista Simão Nogueira, com empurrões, socos e pontapés.

Supermercado - Já em outra operação realizada hoje, desta vez em conjunto com a Decon (Delegacia Especializada de Atendimeto ao Consumidor), a Vigilância Sanitária apreendeu mais 500 quilos de carnes e embutidos, que lotaram seis carrinhos no Supermercado Gaspar, localizado no Bairro Zé Pereira. Segundo os fiscais, as condições de armazenamento e temperatura tornaram os produtos impróprios para consumo.

Policiais foram ao estabelecimento para averiguar a denúncia de uma consumidora que reclamou ter comprado um pacote de sal supostamente inadequado ao consumo. Quando chegaram ao mercado, os agentes viram que algumas peças de carnes e embutidos não tinham boa aparência e acionaram a Vigilância.

Além das carnes e embutidos, no local foram apreendidos oito pacotes de sal do mesmo lote indicado pela consumidora. Os pacotes serão submetidos à análise. Já as carnes e embutidos apreendidos nas duas operações serão queimados.

O proprietário do supermercado Gaspar, Juraci Gaspar de Souza, 49 anos, foi preso em flagrante por crime contra o consumidor, mas liberado após pagar fiança de R$ 800,00.

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