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Cidades

Fetagri diz que exoneração de Flodoaldo foi 'mascarada'

Redação | 27/06/2009 16:15

Para a Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), o pedido de exoneração feito pelo superintendente regional do Incra, Flodoaldo Alencar Alves, foi uma forma de mascarar a determinação de que ele deixasse o órgão, feita pela presidência da República.

"Ele foi convidado a se retirar do cargo", garante o presidente da Fetagri, Geraldo Teixeira de Almeida.

O líder sem-terra explica que, após uma assembléia realizada no dia 29 de maio deste ano com presidentes dos sindicatos e lideranças de acampamento, Flodoaldo obteve nota zero pelo trabalho desenvolvido no Incra.

Por conta disso, as lideranças da Fetagri encaminharam um documento ao presidente Lula informando os problemas com a superintendência regional. Depois disso, Geraldo garante que recebeu resposta do gabinete pessoal de Lula.

A informação recebida foi de que as reclamações seriam encaminhadas a Flodoaldo, para que ele tomasse as 'providências' necessárias. Duas semanas depois, veio o pedido de exoneração feito pelo superintendente.

"O Flodoaldo não está pedindo as contas nada. Ele foi convidado pela presidência a se retirar. Caso contrário, ele ia acabar com o Incra", diz o presidente da Fetagri.

Entre as reclamações da Federação quanto à atuação de Flodoaldo, está a acusação de que ele não conseguiu dar andamento em nenhuma das solicitações dos movimentos sociais, desrespeitou os trabalhadores e ainda dividiu os movimentos de luta pela terra.

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