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Cidades

Genérico contra a Aids começa a ser produzido no Brasil

Redação | 31/01/2009 10:50

A versão genérica do Efavirenz, um dos 17 medicamentos que compõem o coquetel anti-aids, começou a ser produzida esta semana no Brasil, após a concessão do registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com o diretor do Instituto de Tecnologia de Fármacos (Farmanguinhos), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Eduardo Costa, a primeira entrega ao Ministério da Saúde, com 2,1 milhões de comprimidos, está prevista para a segunda quinzena de fevereiro.

Atualmente, cerca de 185 mil pessoas no Brasil estão em tratamento contra a Aids. Delas, 85 mil tomam o medicamento.

Segundo Costa, a fabricação nacional do produto representa um grande avanço para o país, já que foi conquistada a partir do licenciamento compulsório decretado, em 2007, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Até dois anos atrás, o governo brasileiro pagava cerca de US$ 1,56 por comprimido para o laboratório americano Merck, que detinha a patente do produto. Com o licenciamento compulsório, o país começou a importar a droga do laboratório indiano Ranbaxy, ao custo de US$ 0,46, pouco mais do que R$ 1,00, atualmente. Já a produção brasileira sairá por R$ 1,35 a unidade.

A encomenda total do Ministério da Saúde prevê a entrega de 15 milhões de comprimidos por ano, mas a capacidade de Farmanguinhos corresponde ao dobro, o que representa o total consumido atualmente a cada no país (30 milhões de comprimidos).

Além da produção do Efavirenz, a Fiocruz já estuda a possibilidade de produzir medicamentos genéricos do Tenofovir, outra droga que compõe o coquitel anti-aids.

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