Governo corta salário de 252 servidores que não apareceram para censo
Administração estadual prevê economia de R$ 3,5 milhões por ano
O Governo do Estado suspendeu os salários de 252 servidores que não atualizaram os dados no Censo Cadastral Previdenciário. O desligamento é o resultado final do recadastramento de todo o funcionalismo público estadual que começou em 2015 e saiu no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (30).
Com os cortes, a administração estadual prevê economia anual de R$ 3,5 milhões. Foram suspensos em definitivo os pagamentos 24 aposentados e 32 pensionistas que não fizeram o recadastramento. O governo encontrou ainda que 196 segurados ativos que não fizeram o recenseamento e que são servidores afastados sem ônus para os cofres públicos.
O secretario de Estado de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis, explicou que o objetivo do recenseamento foi justamente identificar possíveis irregularidades. “Com o desligamento definitivo desses aposentados e pensionistas que não compareceram no período de 24 meses para fazer o recadastramento, o Estado fará uma economia de R$ 3,5 milhões ao ano”, pontuou por meio da assessoria de imprensa.
De acordo com a Superintendência de Gestão de Pessoas, os 196 segurados ativos pendentes de atualização cadastral, se encontram em situação de afastamento sem ônus, o que significa que tiraram licença para tratar de interesse particular, licença para acompanhamento de cônjuge, ou casos de vacância por posse em cargo inacumulável e bloqueio por processo administrativo.
O Estado convocou 59.095 servidores do poder executivo para realizar o recenseamento, sendo 36.834 mil ativos, 18.275 aposentados e 3.986 pensionistas.
