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Cidades

Governo estuda mudar data base e reajuste de hora extra para servidores

Aline dos Santos e Michel Faustino | 20/05/2015 17:41
Representantes do governo e sindicalistas têm tarde de reuniões. (Foto: Marcelo Calazans)
Representantes do governo e sindicalistas têm tarde de reuniões. (Foto: Marcelo Calazans)

O governo do Estado manteve proposta de reajuste zero, mas sinalizou mudança da data base para os 3.500 trabalhadores da Saúde  e avalia reajuste na hora extra para agentes penitenciários. De acordo com o presidente do Sintss/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), Alexandre Costa, o mês para reajuste pode passar de maio para o fim de 2015.

A medida seria para que os servidores não ficassem um ano e meio sem aumento, considerando que o último reajuste foi em dezembro de 2014.

“O governo vai fazer um estudo para poder ver se consegue antecipar para novembro, dezembro. Para que não fique longo período sem reajuste”, afirma o presidente do sindicato.

Na tarde desta quarta-feira, ele participou de reunião com o secretário de Governo, Eduardo Riedel. Ainda de acordo com Costa, outro avanço foi estudo para implantar plano de cargos e carreiras. No entanto, prossegue impasse quanto a reajuste imediato.

A administração considera que o aumento de 2015 foi antecipado no fim do ano passado, quando a categoria recebeu mais 12%. Os servidores pedem ao menos a reposição da inflação, calculada em 8,12%.

“Já viemos de perdas nos últimos cinco anos. Se continuar assim os trabalhadores perdem muito. O primeiro ano do André [Puccinelli] também não teve reajuste. Depois foram reajustando a cada ano com perdas salariais”, afirma Alexandre Costa.

Na reunião também foram solicitadas melhorias no HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, onde trabalham 1.800 servidores.

Agentes - A tarde de hoje, que antecede uma quinta-feira com assembleias das categorias, é dedicada à negociação com sindicalistas. O presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária), André Luiz Garcia Santiago, afirmou que uma nova reunião foi marcada para quarta-feira. Na pauta, devem entrar discussão sobre reajuste de 22.43% nas horas extras e a criação de um grupamento de intervenção rápida para atuação nos presídios.

A categoria quer reajuste de 16%, que seria a soma de inflação e 8% de ganho real. No Estado, são 1.440 agentes penitenciários e o piso salarial é de R$ 2.940. Contudo, prossegue a resposta governamental de reajuste zero. A administração estadual tem 65 mil servidores.

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