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Cidades

Governo insiste em 7% de reajuste, mas ideal seria 11%, diz Sindicato

Nadyenka Castro e Luciana Brazil | 21/05/2013 11:23
Policiais civis estão na Assembleia Legislativa. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Policiais civis estão na Assembleia Legislativa. (Foto: Vanderlei Aparecido)

Ao sair de reunião com o governador André Puccinelli (PMDB) e com o deputado Jerson Domingos (PMDB), o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa, informou que o Estado insiste no reajuste de 7%. “Deveriam dar pelo menos 11%”, diz o sindicalista.

De acordo com Alexandre, os 11% ajudariam a reduzir as diferenças salariais entre investigadores, escrivães e delegados.

A classe está em greve desde sexta-feira (17). Estado e policiais civis estão em impasse sobre o valor do reajuste. O governo ofereceu 5% inicialmente e depois aumentou para 7%. Escrivães, investigadores, agentes e papiloscopistas querem 25%.

A proposta do governo é de 7% este ano, 8% em 2014 e 12% em 2015, além de vantagens e reenquadramentos que elevam os salários da classe dos substitutos em 28% já em 2013.

O Estado também promete estender a todos os policiais a etapa alimentação – benefício semelhante ao ticket alimentação -, se compromete a aumentar o número de vagas para promoção de escrivães e investigadores, a fixar data para promoção anual em lista tríplice e a equiparar servidores DAP com os da segunda classe.

O Tribunal de Justiça considerou ilegal a greve e determinou R$ 40 mil de multa diária em caso de descumprimento. A decisão é do desembargador Paschoal Carmello Leandro. O Sinpol diz que o movimento é protegido pela Constituição Nacional.

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