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Cidades

Greve em outros estados atrasa chegada de objetos a MS

Redação | 17/07/2008 09:55

Os funcionários da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) em Mato Grosso do Sul não entraram em greve, mas a população do estado foi afetada pela paralisação em outras Unidades da Federação, já que a chegada de correspondências e encomendas diminuíram em 15%. São 58,5 mil objetos que deixam de chegar ao Estado diariamente.

Chegavam aos Correios de Mato Grosso do Sul 390 mil cartas e encomendas por dia; hoje são 331,5 mil.

Para dar conta do volume extra de objetos a serem entregues quando a greve nacional acabar, os Correios de Mato Grosso do Sul tem pronto um plano: os funcionários do setor operacional terão que fazer hora extra e haverá prioridade de entrega para as correspondências atrasadas.

Conforme a assessoria de imprensa da estatal, a ECT/MS tem 1378 funcionários, 766 na Capital. A maior parte dos empregados é do setor operacional.

Segundo a Folha de São Paulo, das 360 milhões de correspondências encaminhadas em todo o país, 126 milhões deixaram de ser entregues, além de 435 mil encomendas que não chegaram a seus destinatários. A greve atinge 21 Estados e o Distrito Federal.

Os funcionários dos Correios reivindicam cumprimento de um termo de compromisso assinado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, e pelo presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, para que eles recebam adicional de periculosidade equivalente a 30% do salário por mês, aumento na Participação nos Lucros e Resultados e a implementação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários.

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