Gripe cai e doenças respiratórias são 60% em postos
O inverno úmido, em decorrência do recorde de chuvas em julho, causou redução de 15% no número de casos de gripe atendidos nos postos de saúde de Campo Grande. Por outro lado, as doenças respiratórias causadas pelo adenovírus, como pneumonia, passaram a ser responsáveis por 60% dos atendimentos realizados nas unidades básicas da Capital.
Conforme o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, os casos de doenças causadas pelo vírus influenza, o responsável pela gripe, representam 28% dos cerca de 21 mil casos atendidos na rede pública de saúde por mês. No mesmo período do ano passado, quando o número de casos era 15% maior, o vírus influenza foi responsável por 35% dos atendimentos.
A maioria dos casos atendidos na Capital não é causada pelo vírus influenza, o mesmo grupo do H1N1, causador da gripe suína. A constatação foi feita pelo grupo de trabalho criado para avaliar as condições de atendimento da nova gripe, que poderá causar uma nova epidemia.
Os casos de gripe aumentam com a estiagem prolongada e o tempo seco. No entanto, com mais de 60 milímetros de chuva, o mês de julho está úmido. Houve redução de 4 mil no número de casos de gripe atendidos nos postos de saúde.
Adenovírus