Gripe suína pode ser causa da morte de adolescente em Bandeirantes
A Secretaria Municipal de Saúde de Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande, investiga a morte de uma adolescente de 14 anos por suspeita de H1N1, o vírus da gripe suína. Este seria o primeiro caso da gripe na cidade.
Segundo o secretário de Saúde do município, Gilvan Gonçalves, Railuce Fabiane Ferreira Lima passou por quatro médicos, que, a princípio, suspeitaram de dengue.
A menina não chegou a ficar internada em Bandeirantes. Ela apenas ficou em observação, mas o quadro se agravou e a adolescente foi transferida para a Santa Casa de Campo Grande no sábado. No domingo, morreu.
“Estamos aguardando os laudos da Santa Casa, fazendo apuração junto aos médicos locais e esperando um comunicado da Secretaria de Saúde do Estado. Há boatos de H1N1, mas são só boatos”, disse.
Gilvan ressalta que, oficialmente, a informação que se tem é que Railuci estaria com dengue, mas, pela suspeita, a morte por conta do vírus Influeza está sendo investigada.
Levantamento - Em todo o Estado, Secretaria Estadual de Saúde investiga mais de cinco mortes pelo vírus nos últimos cinco dias. Até agora, quatro casos foram confirmados, todos em Campo Grande.
A doença, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado hoje (16), pode ter matado 16 pessoas. O número oficial é superior ao número de mortes registradas em 2012. Segundo o órgão, foram sete óbitos confirmados no ano passado.
Em cinco dias, 5 pessoas morreram após apresentar os sintomas da gripe suína, sendo duas na Capital, uma em Ribas do Rio Pardo, uma em Bandeirantes e outra em Sidrolândia. Outros sete óbitos já estavam sob investigação na semana passada.
Na ocasião foram registrados três óbitos na Capital, dois em Coxim, um em Nova Andradina e outro em Tacuru. Em 2012, foram confirmadas 7 mortes, sendo 4 em Campo Grande, uma Sidrolândia, uma em Coxim e outra em Ponta Porã.
Desde o dia 17 de maio deste ano, quando foi divulgado o primeiro boletim, o número de casos suspeitos de H1N1 em Mato Grosso do Sul chega a 366, sendo apenas 166 na Capital.