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Cidades

Horário de corrida causa polêmica, e participantes defendem “mudanças”

Michel Faustino | 15/10/2014 19:28
Prova reuniu cerca de 26 mil participantes este ano. (Foto: Marcos Ermínio)
Prova reuniu cerca de 26 mil participantes este ano. (Foto: Marcos Ermínio)
Horário de corrida causa polêmica, e participantes defendem “mudanças”

Após ser marcada por um forte calor, criticas e pela morte de um dos participantes, a 6ª edição da Meia Maratona Volta das Nações, realizada no domingo (12), na Capital, continua gerando polêmica nas redes sociais. Em um tópico criado na página “Corridas MS”, no facebook, participantes defendem “mudanças”, inclusive na organização da prova.

Por meio dos comentários, a maioria dos participantes defendem a mudança do horário de realização da prova. Conforme os relatos, o desempenho dos participantes ficou prejudicado pela exposição prolongada ao sol e calor intenso.

Este ano, a prova teve inicio às 7h25 da manhã e contou com a participação de aproximadamente 26 mil pessoas. A média de tempo para a realização da prova que foi dividida entre caminhada (sete quilômetros), corrida (10KM) e meia maratona (21 quilômetros) foi de 2 horas.

Entre as sugestões descritas no tópico está a realização da prova "mais cedo" Com largada às 6h da manhã, ou no período noturno, para evitar que os participantes sofram com o calor intenso.

Além das criticas e sugestão em relação ao horário da prova, alguns participantes se queixaram da suposta “falta de organização”. Em uma das postagens, um dos participantes reclama que houve falta de água em um dos postos de abastecimento. “No terceiro posto de água faltou água, corri 5 km sem água no trecho da Afonso Pena, tinha atleta comprando água nos quiosques”.

Muitos participantes se queixaram ainda da largada da prova. Conforme os relatos, os participantes da caminhada de sete quilômetros, largaram junto com os participantes da corrida de 10 quilômetros, o que prejudicou o inicio da prova de alguns participantes, devido ao “engarrafamento”.

“Achei muito desorganizado! Largada tarde, corrida junto com caminhada, falta de água no terceiro ponto, no quarto ponto pra quem fez 10 km, água quente e ainda tivemos que abrir as caixas pra pegar! Deixou a desejar”, disse um dos participantes.

De acordo com assessoria de comunicação da Fiems (Federação das Industrias e Comercio de Mato Grosso do Sul), responsável pela organização da prova, todas as precauções para garantir um bom andamento da prova foram tomadas. Conforme a assessoria, todas as sugestão “positivas” serão avaliadas, porém ainda não existe nenhuma discussão quanto a execução da prova para o próximo ano.

Morte na corrida - O participante Juliano Batista, 30 anos, morreu vítima de parada cardiorrespiratória a um quilômetro de concluir a meia maratona de 21 km.

Juliano Batista veio de Várzea Grande (MT) com o irmão para participar da meia maratona. Ele passou mal quando estava na avenida Hiroshima, perto da avenida Mato Grosso, e foi atendido por Corpo de Bombeiros, Samu e QualiSalva. Os socorristas tentaram reanimá-lo por 40 minutos.

Irmão da vítima, o educador físico Reinaldo Francisco da Silva, 38 ano, contou que Juliano corria há um ano e já havia participado de competições similares. "Quando já estava perto de terminar a prova ele se distanciou muito de mim e eu ainda gritei para ele não forçar demais e diminuir um pouco o ritmo por que está muito quente", disse ontem. Depois, encontrou o irmão desmaiado.

Por meio de nota, a organização da prova afirma que o "participante foi imediatamente atendido por três ambulâncias e ressalta que a garantia de assistência médica sempre foi prioridade desde a primeira edição da prova em 2009".

A nota também diz que todas as devidas providências foram tomadas e os organizadores vão continuar prestando o apoio necessário à família em decorrência desta fatalidade.

Sobre a falta de água, problema relatado por participantes, a organização afirma que foram disponibilizados 132 mil copos e nega que tenha faltado.

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