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Cidades

Ibama divulga relatório que motivou apreensões em circo

Redação | 26/08/2008 14:21

A operação Arca de Noé, que resultou na apreensão de animais do Le Cirque, em Brasília, foi baseada em um relatório feito pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis), divulgado ontem, e que revela que o circo não tinha condições mínimas de segurança.

Deflagrada pelo Ibama junto com o Ibram (Instituto Brasília Ambiental), a Defesa Civil, a Polícia Ambiental e com apoio técnico do Zoológico Brasiliense, no dia 12 de agosto, a operação recolheu dois chimpanzés e um hipopótamo na Capital Federal, onde o circo estava instalado para uma temporada de 25 de julho a 25 de setembro.

No dia 16 deste mês, por receio de outros animais serem recolhidos, a organização do Le Cirque sumiu, levando as carretas com as outras espécies. Três dias depois, os animais começaram a ser apreendidos em estradas de Mato Grosso do Sul, rumo a Campo Grande, de onde a polícia acredita que seriam transportados ao Paraguai.

O relatório do Ibama afirma que o circo não possui sanidade pública, bem como um mínimo de adequação quanto à nutrição, saúde e conforto dos animais, incidindo em maus-tratos. O documento ainda contém dados sobre o risco de acidentes com os animais e recomenda a autuação do Le Cirque.

Na última sexta-feira, 22 dos 24 animais do circo, que estavam apreendidos no Parque de Exposições Laucídio Coelho em Campo Grande foram levados de volta à Brasília, onde serão instalados em um zoológico.

Um elefante com a pata machucada foi deixado em Campo Grande, sob ordem do Ibama, por não ter condições de viajar, tendo ficado também um rinoceronte, que o acompanharia na carreta.

Pônei

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