Incontinência urinária atinge 80 mil mulheres em MS
Mais de 80 mil mulheres com mais de 45 anos são afetadas pela incontinência urinária em Mato Grosso do Sul, assunto que será discutido em Campo Grande durante a XXIV Jornada de Ginecologia e Obstetrícia, dia 28 de agosto, no Pavilhão Albano Franco.
O evento é promovido pela Sogomat-Sul (Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do MS). A presidente da entidade, Maristela Vargas Peixoto, explica que devido à fragilidade da musculatura que dá sustentação aos órgãos pélvicos, a uretra fraca e o aparelho esfincteriano fino, as mulheres são mais suscetiveis ao problema de incontinência urinária.
A disfunção atinge em torno de 30% das mulheres com idade acima de 45 anos. Considerando o último censo do IBGE, significa que mais de 80 mil sofrem com o problema em Mato Grosso do Sul.
Maristela explica que a incontinência compromete o convívio social e afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. "Um simples esprirro pode levar a perda de urina e o constrangimento faz com que a paciente se isole do circulo social", diz. No entanto, existem vários tratamentos que axiliam de maneira significativamente para a melhora do caso.
O uso de medicação e botox na bexiga são duas entre outras opções para se tratar o problema. Uma outra forma de tratamento é a eurodinâmica, assunto que vai ser abordado na XXIV Jornada de Ginecologia e Obstetrícia. "A discussão deste tema na Jornada vai repercurtir em resultados positivos para o nosso Estado", afirma Maristela.