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Cidades

Índios querem permanecer em Rio Brilhante até vistorias

Redação | 10/08/2009 09:07

A 18 dias do fim do prazo dado pela Justiça Federal para desocupação da fazenda Santo Antonio de Nova Esperança, os 130 índios guarani-kaiowá querem permanecer no local até a realização dos estudos antropológicos previstos nas portarias da Funai (Fundação Nacional do Índio) suspensas no dia 22 de julho pelo TRF (Tribunal Regional Federal). O grupo ocupa a área desde fevereiro de 2008.

"Se o estudo da Funai mostrar que não existem sinais de que as terras são nossas, a gente sai daqui pacificamente, mas até lá queremos continuar aqui", afirmou o cacique José Barbosa de Almeida, o Zezinho.

Os índios estão acampados em uma aldeia improvisada, construída a 3 km da BR-163, próximo ao Rio Dourados. Sob uma mata, os índios construíram pelo menos 15 casas de sapé. A maioria da população local é formada por crianças e jovens. Antes de ocupar a área o grupo morava na aldeia Panambi, no município de Douradina.

José Barbosa de Almeida disse que os índios recebem cestas básicas da Funai, mas os alimentos garantem a alimentação por no máximo dez dias. Como ocupam uma pequena área da fazenda, onde existe uma mata, os índios não podem plantar e sobrevivem com trabalhos temporários em fazendas da região.

Eles reclamam também de dificuldades para chegar à escola. Rio Brilhante fica a 10 km do acampamento indígena, mas para chegar à rodovia para pegar o ônibus precisam percorrer os 3 km a pé ou de bicicleta.

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