Instituto diz que caça persiste no Pantanal e Amazônia
Voltado a projetos de preservação de animais como a onça, o Instituto Pró-Carnivoros, sediado em Atibaia (SP), informou hoje que relatos da existência de caça a esse tipo de felino são corriqueiros tanto no Pantanal quanto na Amazônia.
Hoje, uma operação conjunta entre Polícia Federal e Ibama trouxe à tona a existência de grupo especializado em trazer pessoas para caça da onça no Pantanal, ao custo de 1,5 mil dólares, cerca de R$ 2,5 mil.
Para o Instituto, foi a confirmação do que seus integrantes costumam ouvir nas andanças pelo País."A gente que sai a campo, conversa com os moradores, ouve falar das caçadas", afirmou Ricardo Boulhosa, coordenador-executivo do Instituto
O Pro-Carnívoros coordena projetos de estudo de animais com vistas à preservação e chegou a ter entre seus prestadores de serviço, Antônio Teodoro de Melo Neto, o Tonho da Onça.
Tonho, que teve a prisão decretada por prestar uma espécie de consultoria aos caçadores, era considerado um exemplo de regeneração. Após anos matando onças, era tido como um convertido à causa ambiental.
Seu serviço para o Instituto Pró-Carnívoros era semelhante ao que prestou ao Ibama: ajudar a imobilizar onças para que receberem colares de monitoramento.