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Cidades

Integrantes do MST começam a desocupar prédio do Incra

Redação | 25/11/2010 18:31

Após reunião com a superintendência regional do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), os integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra) começaram a desocupar o prédio da instituição no final da tarde de hoje. Um grupo deve permanecer para nova discussão nesta sexta-feira.

De acordo com o integrante do movimento, José Batista dos Santos, foram acertados dois pontos referentes às reivindicações do movimento.

"Resolvemos a questão dos pagamentos dos técnicos que prestam assistência nos assentamentos, e a quitação das dívidas para fornecedores e mão-de-obra utilizada na construção de residências", disse José.

Segundo o integrante do MST, os pagamentos para os técnicos que realizam assistência estão paralisados desde agosto deste ano. Sobre a construção de moradias, os fornecedores de material de construção, além do recurso disponibilizado para custear a mão-de-obra, devem começar a ser pagos a partir de segunda-feira.

O ponto restante da discussão, que deve ser resolvido nesta sexta-feira, concentra-se na aquisição de terras pelo Incra para a reforma agrária.

"Queremos que as terras sejam novamente vistoriadas, pois há discordâncias sobre algumas aquisições. Esperamos que o Incra atue ou na desapropriação ou na compra de terras legais para a reforma agrária", complementa o integrante do MST.

Um grupo de seis pessoas deve continuar no prédio do Incra. Cerca de 600 pessoas acamparam por um dia na área externa do prédio do instituto, na Avenida Afonso Pena, no centro de Campo Grande.

As rodovias que foram ocupadas por trabalhadores ligados à Fetragri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) no começo do dia, já estão totalmente liberadas.

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