ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 24º

Interior

Acadêmicos da UEMS precisam de um cadáver

Paulo Fernandes | 25/05/2011 20:51

Após 16 anos, o único cadáver disponível aos estudantes dos cursos de Biologia e Enfermagem da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) não tem mais condições de ser utilizado nas aulas. Os alunos estão pedindo um novo corpo humano para as aulas.

“Os alunos estão preocupados com a formação acadêmica que está comprometida. Com o corpo em situação precária o aproveitamento na aula prática é quase que zero. Não se identifica mais tendões, ligamentos e nem músculos”, afirmou ao site douradosagora o presidente do DCE (Diretório Central de Acadêmicos), André Barbosa.

A UEMS propôs a instalação de um software, uma espécie de “homem virtual”, mas os alunos são contra. “Não resolve. É o mesmo que trabalhar com imagem. Os alunos têm apenas uma visão imaginária sobre o que é um tecido, um órgão, ou um músculo. Na vida real, quando estes alunos precisarem se deparar com o paciente terão que ter noção do que é o corpo humano de verdade. É o mesmo que dizer que não haverá aula prática”, diz o dirigente do DCE.

A assessoria de imprensa da UEMS afirmou que solicitou novos cadáveres para atividade de ensino em setembro de 2009. Foram encaminhados ofícios à Sejusp (Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública) e ao IML (Instituto Médico Odontológico Legal.

Ainda conforme o site douradosagora, a UEMS estuda usar a ferramenta chamada Homem Virtual nos estudos, ao invés do antigo cadáver.

Nos siga no Google Notícias