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Interior

Ação conjunta prende traficante que usa passageiros de ônibus como “mulas”

Com participação de policiais de São Paulo, douradense foi flagrado com droga em casa

Helio de Freitas, de Dourados | 23/04/2021 08:09
Alexander Lopes, o “Alequim”, é conduzido na sede da Defron (Foto: Adilson Domingos)
Alexander Lopes, o “Alequim”, é conduzido na sede da Defron (Foto: Adilson Domingos)

Traficante acusado de fornecer drogas para outros Estados foi preso nesta sexta-feira (23) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, em ação conjunta de policiais de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Segundo a polícia paulista, a quadrilha usava passageiros de ônibus para transportar maconha, as chamadas “mulas”.

Alexander Lopes de Lima, 28, o “Alequim”, estava com prisão temporária decretada, mas também foi flagrado com droga em casa, no residencial Harrison de Figueiredo, região sul de Dourados.

Formada por outros residenciais, como o Dioclécio Artuzi e Ildefonso Pedroso, aquela região da cidade é considerada base da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em Dourados.

A operação que prendeu “Arlequim” envolveu equipes da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) e da Polícia Civil em Presidente Venceslau (SP).

Segundo o delegado Adalberto Gonide, de Presidente Venceslau, a quadrilha começou a ser investigada após uma “mula” ser presa com 45 quilos de maconha naquela cidade paulista – corredor da droga que sai do Paraguai e passa por Mato Grosso do Sul até chegar aos grandes centros.

Uma mulher residente em Brasília (DF), para onde a droga era enviada, também foi presa hoje. A maconha era entregue aos passageiros de ônibus em Dourados e passava pelo interior paulista até chegar à capital federal.

Veja o vídeo:

“A pessoa que colocava a droga na mão das ‘mulas’ aqui e a que recebia em Brasília estão presas”, afirmou o delegado Adalberto Gonide. Segundo ele, a organização criminosa também envia droga para outras importantes cidades brasileiras, como Belo Horizonte (SP) e a capital paulista.

O delegado explicou que as “mulas” eram contratadas pela base da quadrilha em Brasília. Os alvos eram preferencialmente mulheres jovens, entre 19 e 20 anos. “Elas vinham para Dourados, esse rapaz [Arlequim] abastecia essas moças, algumas caiam, mas a maioria passava”, disse o policial.

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