Alvos de operação em SP movimentaram R$ 200 mil em drogas de MS
Operações simultaneas visam o tráfico de drogas na baixada santista e a desarticulação da célula jurídica do PCC.
Alvos da Operação Fast Track, em São Paulo que visa desarticular a ‘célula jurídica’ do PCC (Primeiro Comando da Capital), tinham envolvimento com a aquisição de mais de R$ 200 mil em drogas vinda de Corumbá, a 419 km de Campo Grande, cidade considerada rota do tráfico de cocaína. A informação foi identificada pelo Ministério Público de São Paulo.
Nesta manhã (18) o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou a Operação Colorido, que mira o tráfico de drogas na baixada santista, simultaneamente à Operação Fast Track. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária, em São Vicente, Santos e Praia Grande.
As investigações, segundo o MP-SP, apontam que após a transferência de dois integrantes vulgo ‘Colorido’ e ‘Azul’, para o presídio federal, ‘Bel’ e ‘Bolacha’ foram designados para cuidar dos negócios relacionados ao tráfico de drogas. A autorização foi feita através de uma advogada, também alvo da operação.
Bel atuava em sociedade com Binho e suas respectivas esposas para movimentação dos valores ao comércio de entorpecentes. Bel é apoio da sintonia final do PCC, atuando próximo ao mais alto escalão da organização criminosa.
Já Colorido, é um dos primeiros integrantes do PCC. Foi preso em 2001 ao ser identificado como gerente na receptação de cargas de armas que seriam utilizadas em grandes assaltos, principalmente a bancos. É considerado um dos principais líderes da organização criminosa.