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Interior

Antidrogas do Paraguai destrói 24 toneladas de maconha perto de MS

Oito acampamentos de plantadores de maconha funcionavam na zona rural de Sanja Pytã, povoado vizinho de Sanga Puitã (MS)

Helio de Freitas, de Dourados | 22/08/2019 08:51
Agentes da Senad do Paraguai cortam pés de maconha perto do território sul-mato-grossense (Foto: Divulgação)
Agentes da Senad do Paraguai cortam pés de maconha perto do território sul-mato-grossense (Foto: Divulgação)

Lavouras de maconha cultivadas ao lado do território sul-mato-grossense foram destruídas ontem pela Senad (Secretaria Nacional Antridrogas), órgão do governo paraguaio financiado e treinado pela DEA, a agência norte-americana de combate às drogas.

As roças de marihuana foram descobertas em meio a matas na zona rural de Sanja Pytã, distrito de Pedro Juan Caballero, separado apenas por uma rua de Sanga Puitã, distrito de Ponta Porã.

Nos oito acampamentos mantidos pelos plantadores de maconha, agentes da Senad encontraram pelo menos 24 toneladas da droga em fase de cultivo e ensacada, pronta para ser prensada.

De acordo com a Senad, as lavouras de maconha ficavam na região conhecida como Rincón de Julio. No próprio local, a droga era os cultivada, processada e embalada para ser enviada a Mato Grosso do Sul.

A operação acompanhada pelo promotor de Justiça Armando Cantero também encontrou 800 quilos de maconha picada pronta para ser embalada e 350 quilos de sementes da erva. Três motos foram apreendidas, mas ninguém foi preso.

Com a destruição de oito hectares de lavouras de maconha, da droga picada e dos acampamentos, dotados de geradores de energia, a Senad acredita ter provocado prejuízo de pelo menos 750 mil dólares aos traficantes.

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