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Interior

Após matar ex dentro de igreja, homem cravou faca no próprio peito e foi preso

Carlos Alberto Mendonça, 58 anos, foi socorrido por um dos filhos ao hospital. Lá, recebeu voz de prisão por uma equipe da PM

Viviane Oliveira | 28/08/2019 08:24
Fachada da igreja onde ocorreu o crime de feminicídio (Foto: JNE Jornal Notícias do Estado)
Fachada da igreja onde ocorreu o crime de feminicídio (Foto: JNE Jornal Notícias do Estado)

Após matar a tiros a ex-mulher de 48 anos dentro da igreja, Carlos Alberto Mendonça, 58 anos, tentou cometer suicídio com uma facada no peito, mas acabou preso por equipe da Polícia Militar. O crime aconteceu na noite de ontem (27), na Igreja Pentecostal Bandeira da Vitória, na Avenida Timóteo Proença, no Bairro Nova Aquidauana, em Aquidauana, distante 135 quilômetros de Campo Grande.

Rose Meire Fermino de Andrade Mendonça, conhecida como pastora Cida, participava do culto, quando o ex-marido invadiu a igreja e disparou quatro tiros contra a vítima. Na sequência, o assassino fugiu. A pastora foi socorrida por terceiros ao pronto-socorro do Hospital Regional de Aquidauana, mas não resistiu.

Equipes da Polícia Militar, então, passaram a fazer buscas pelo autor em Aquidauana e Anastácio, quando tiveram a informação que Carlos havia ido para uma casa que fica nos fundos da igreja, onde aconteceu o crime.

Casal havia se separado há 2 semanas (Foto: reprodução/site O Pantaneiro)
Casal havia se separado há 2 semanas (Foto: reprodução/site O Pantaneiro)

Lá, o autor tentou suicídio cravando uma faca em seu peito. A faca foi retirada por um dos filhos dele que o socorreu até o pronto-socorro. Os militares foram até a unidade e deram voz de prisão ao homem. Ele não corre risco de morte. Ao ser questionado sobre o crime, relatou que matou por ciúmes e que não aceitava o fim do relacionamento.

Rose Meire havia se separado há 2 semanas. Carlos continua internado no hospital em observação sob custódia da Polícia Miliar. Líder religiosa, pastora Cida atuava no Projeto Família Gloriosa, fundado há dez anos. De janeiro até agora, 23 mulheres foram vítimas de feminicídio no Estado, de acordo com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

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