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Interior

Após protestos, governo paraguaio permite “delivery” de mercadorias na fronteira

Um “corredor sanitário” será montado na linha internacional, para examinar os comerciantes que cruzam a fronteira

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 20/07/2020 21:03
Autoridades informando os comerciantes sobre a decisão do governo paraguaio. (Foto: Reprodução)
Autoridades informando os comerciantes sobre a decisão do governo paraguaio. (Foto: Reprodução)

Atendendo à reivindicação dos comerciantes que desde esta manhã (20) bloqueavam a entrada e saída de caminhões na Aduana paraguaia, o governo do país vizinho permitiu que fosse instalado um “corredor sanitário” na Linha Internacional do Brasil com o Paraguai para permitir o trânsito de mercadorias com consumidores de Ponta Porã.

Ao presidente da Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero, Victor Barreto o ministro da Defesa Nacional Bernardino Soto Estigarribia informou que amanhã (21) a partir das 08h a comercialização de produtos no chamado “delivery” estará permitida. A medida foi decidida em reunião nesta tarde.

Na modalidade "delivery" a entrega de mercadorias é feita a compradores brasileiros na Linha Internacional entre Pedro Juan e Ponta Porã (MS), que fica a cerca 323 km de Campo Grande.

Com a abertura do “corredor sanitário” as pessoas poderão comprar os produtos no comércio de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero através de aplicativos como WhatsApp e receber estes produtos nos pontos estabelecidos pelas autoridades sanitárias.

“É uma abertura que o governo deu para o povo fronteiriço como forma de salvar empregos e manter a economia funcionando, mas é necessário que a população respeite as normas e as regras que serão impostas para que não tenhamos o caos e a necessidade do fechamento da Linha Internacional novamente”, disse Barreto para o site Amambay Notícias.

As normas sanitárias e a forma que vai funcionar o corredor sanitário ainda não foram definidas pelo Departamento Sanitário do Departamento de Amambay.

No mês passado, no entanto a Receita Federal brasileira informou que qualquer produto vindo do Paraguai seria considerado ilegal, pois não teria como legalizar a compra com a fronteira fechada. Contudo, Barreto informou ao Campo Grande News que a situação já está sendo resolvida.

"O Ministerio de Relacionamento Internacional já vai resolver isso também é o próximo passo", concluiu.


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