Assassino confesso de ex-esposa é transferido para penitenciária
Condição clínica de Roberto Morais deve ser usada entre os elementos da defesa no pedido de liberdade
Assassino confesso da ex-esposa, Roberto Morais de Oliveira, de 45 anos, foi transferido nesta terça-feira (21) da 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Dourados para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Antes de ser encarcerado no presídio, Roberto ainda foi ouvido pelo juiz da 3° vara de Justiça de Dourados, Eguiliell Ricardo da Silva.
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Em juízo, Roberto informou que faz uso de medicamentos controlados do tipo tarja preta, desde 2010 por conta de ataques de epilepsia. O tratamento médico é um dos elementos que devem ser utilizados pela defesa do suspeito, no pedido de liberdade provisória de Roberto. Ontem ele se apresentou à Polícia Civil e confessou ter assassinado a ex-esposa Lucilene Nobel da Silva, de 38 anos, com dois tiros no peito.
Na delegacia, o advogado Agnaldo Florenciano, que representa Roberto também entregou a espingarda de pressão adaptada, utilizada no crime. Ele reafirma a versão dada pelo cliente de que o disparo foi acidental. "Houve um embate entre ele e Lucilene e quando ela puxou a arma ela disparou", comenta. Agnaldo alega que o cliente teria ido até a residência da ex-esposa para atender um pedido da filha, mas não o justificou o porque ele estava armado no momento da suposta visita.
O crime - O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira (16), na Rua Quito de Matos, na região do Guassú, na Vila Macaúba, zona rural de Dourados. Lucilene estava com o namorado quando foi surpreendida pelo suspeito. Ele contou à equipe policial que o ex-marido da vítima, Roberto, forçou a entrada na residência depois de bater na porta e janela. A vítima ainda teria dito: "ele está armado com uma carabina", foi quando ao ouvir os disparos, o namorado correu para o fundo do imóvel. Ao retornar, encontrou Lucilene caída.
A Polícia Militar foi acionada por moradores e quando chegou ao local encontrou a mulher morta, enrolada em um cobertor, no chão na cozinha.
Com a colaboração de Adilson Domingos***