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Interior

Bebê engasga, desmaia e bombeiro ajuda por telefone pai a salvar filha

Caroline Maldonado | 16/02/2016 11:45
Com apenas sete dias de vida, menina quase morreu após engasgar com leite (Foto: Diário Corumbaense)
Com apenas sete dias de vida, menina quase morreu após engasgar com leite (Foto: Diário Corumbaense)
Cabo Oliveira, do Corpo de Bombeiros, ajudou a salva vida de recém-nascida desmaiada, por telefone (Foto: Diário Corumbaense)
Cabo Oliveira, do Corpo de Bombeiros, ajudou a salva vida de recém-nascida desmaiada, por telefone (Foto: Diário Corumbaense)

Com apenas sete dias de vida, uma criança ficou à beira da morte, mas foi salva porque o pai conseguiu ligar para os bombeiros e seguir cada instrução. O caso ocorreu em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande. Os pais até pensaram em levar a recém-nascida Emanuelly ao posto de saúde, mas o tempo perdido no caminho poderia custar a vida da menina.

Era 22h30 de sábado (13) quando a mãe, Catiane Lopes da Silva, deu leite na mamadeira, mas a criança não arrotou, segundo o jornal Diário Corumbaense. Então, ela trocou a fralda da criança e ofereceu o peito que não tem muito leite. Depois de mamar um pouco, a recém-nascida vomitou.

“Quando ela largou o peito, vomitou e eu já vi saindo leite pelo nariz. Chamei meu marido e ele viu que ela estava com falta de ar e, em seguida, desmaiou. Ficou mole e começou a ficar vermelha”, contou a mãe ao jornal da cidade.

O pai por sua vez, o operador de máquinas José Márcio Castro de Araújo, conseguiu manter a calma. Ele entrou no carro para sair da garagem e ir até o posto de saúde, mas, ao mesmo tempo, ligou para os bombeiros. Atendeu o cabo Oliveira, que além de acionar uma viatura para casa da recém-nascida começou a orientar o pai da criança.

“Fazendo o procedimento de tapotagem, que são as batidinhas nas costas e depois as compressões no tórax, tivemos êxito. Naquele momento, eles queriam levá-la para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o que não era recomendado, porque por mais que seja próximo, se não fossem tomadas as medidas necessárias naquele instante, o quadro poderia ter se agravado e ela poderia ter uma sequela mais grave ou ir à óbito”, explicou o militar.

Em cerca de cinco minutos, Emanuelly, a terceira filha do casal, voltou a respirar e vomitou o líquido graças à massagem feita pelo pai. Então o militar fez questão de conversar com a mãe, pois do outro lado da linha ouvia o choro de desespero da mulher.

“Gostaria de agradecer a ele, pelo empenho no que faz, porque salvar vidas é um dom e ele fez o seu dever com muita competência, inclusive nos acalmando depois que já tinha passado o pior momento. Pretendemos conhecê-lo para agradecer pessoalmente e apresentar a Emanuelly ao seu anjo da guarda", disse a mãe.

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