Carga de R$ 4 milhões em celulares contrabandeados é apreendida em MS
Celulares paraguaios estavam escondidos em caminhão e tinham como destino a cidade de Campo Grande
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A Receita Federal e a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul apreenderam uma carga de 4 mil celulares contrabandeados do Paraguai, avaliada em R$ 4 milhões. A operação ocorreu na BR-463, em Ponta Porã, onde os aparelhos foram encontrados escondidos em um caminhão de transportadora local. Os produtos, que seguiriam para Campo Grande antes de serem distribuídos para outros estados, não possuíam documentação fiscal. O motorista foi encaminhado à Polícia Federal e responderá por contrabando. A Receita Federal considera doar os aparelhos para entidades assistenciais.
Uma carga avaliada em cerca de R$ 4 milhões, composta por celulares de origem estrangeira importados clandestinamente do Paraguai, foi apreendida na noite desta quarta-feira (25) pela Receita Federal, em operação conjunta com a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira).
A apreensão ocorreu na BR-463, em Ponta Porã, a poucos quilômetros da fronteira com o Paraguai. Os produtos estavam escondidos dentro de um caminhão de uma transportadora local, camuflados em meio a mercadorias com documentação regular. O destino da carga era Campo Grande, de onde os aparelhos seriam redistribuídos para outros estados do país.
Segundo a Receita, os 4 mil celulares não tinham qualquer nota fiscal e foram importados de forma irregular. O motorista foi encaminhado à Polícia Federal de Ponta Porã e deve responder por crime de contrabando. O veículo e os produtos foram levados ao Depósito de Mercadorias Apreendidas da Receita Federal, na Capital.
Ainda de acordo com o órgão, uma das possibilidades de destinação da carga é o repasse a entidades de assistência social, transformando os produtos ilegais em benefício direto à população.
Além do prejuízo financeiro aos cofres públicos, a Receita Federal alerta que o contrabando provoca concorrência desleal com o comércio regular, afeta empregos formais e pode representar risco à saúde e à segurança dos consumidores.
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