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Interior

Casa na Capital tinha reais e dólares que seriam de traficante corumbaense

Um mandado de busca foi cumprido em Campo Grande e outro em Corumbá, além de ter sido unterrogada a esposa do líder da quadrilha

Adriano Fernandes | 17/05/2017 16:43
Em uma das abordagens os agentes encontraram 78 quilos de cocaína. (Foto: Divulgação PF)
Em uma das abordagens os agentes encontraram 78 quilos de cocaína. (Foto: Divulgação PF)

Alvo de um dos mandados de busca e apreensão durante a Operação Rota de Fuga, deflagrada esta manhã (17), agentes da Polícia Federal encontraram em uma residência do bairro Monte Castelo, região norte de Campo Grande, R$ 15 mil e US$ 1,6 mil.

Todo o dinheiro teria como origem o tráfico da cocaína, que era transportada entre a Bolívia e o território brasileiro. Na casa, que não teve o endereço divulgado, mas que seria do líder da quadrilha – também sem identificação revelada – que já se encontra preso, os policiais ainda encontraram a documentação de veículos apreendidos na operação.

No sítio do traficante, em Corumbá, foram encontrados dois tratores, uma picape Strada e uma Hilux, além de uma carreta reboque. A esposa foi ouvida, mas liberada.

Prisões – No dia 3 de abril, após furarem bloqueio policial, três ocupantes de duas camionetes foram presos. Um em flagrante, os outros dois fugiram, mas foram localizados pelos agentes. Nenhum deles teve a identidade divulgada pela Polícia Federal.

O condutor de uma das caminhonetes quase atropelou um dos policiais que estava na rodovia, mas se acidentou depois de percorrer 10 quilômetros além do bloqueio policial.

Na outra caminhonete envolvida um “batedor” alertava sobre a existência de pontos de fiscalização policial na rodovia. Na ocasião, foram encontrados em um dos veículos 78 quilos de cocaína.

A carga fora lançada às margens da rodovia durante a perseguição e os três suspeitos presos. O líder se encontra no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Os outros dois em Corumbá. Além de tráfico de drogas, foram incididos sobre a sentença dos suspeitos as penas por tráfico transnacional de drogas e associação para o tráfico.

Rota do tráfico – A droga era trazida pelos criminosos da Bolívia e armazenada em um sítio em Corumbá, a 420 km de Campo Grande, próximo à fronteira com a Bolívia. Em seguida, a carga era transportada por rotas alternativas, como a Estrada Parque Pantanal e a Estrada do Carandazal, até Campo Grande, de onde era distribuída ou enviada para outros estados.

O nome Rota de Fuga faz referência às rotas vicinais alternativas feitas pelos criminosos para transportar a droga até Campo Grande e que não têm fiscalização frequente da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Chamou a atenção dos policiais o alto padrão de vida de um possível líder da organização que possuía além de veículos de luxo e imóveis, um sítio em nome de um possível laranja, na região de fronteira, local utilizado como área de transbordo e armazenamento da droga, e que ainda era sede das reuniões da quadrilha.

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