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Interior

Casal que matou técnico agrícola e queimou corpo vai a júri na quarta

Crime ocorreu em julho do ano passado, no distrito Nova Itamarati, em Ponta Porã

Helio de Freitas, de Dourados | 20/09/2021 14:42
O técnico agrícola Ludwing Max Pockel, assassinado ano passado, em Ponta Porã. (Foto: Arquivo)
O técnico agrícola Ludwing Max Pockel, assassinado ano passado, em Ponta Porã. (Foto: Arquivo)

Vai a júri popular na quarta-feira (22), o casal que matou o técnico agrícola Ludwing Max Pockel e depois, ateou fogo no corpo usando a gasolina da moto da vítima. O crime ocorreu em 25 de julho do ano passado, em Nova Itamarati, distrito que faz parte do município de Ponta Porã.

Franciele Salmázio da Luz, 35, e Nadir Ricardo, 35, o “Pica-Pau”, confessaram o assassinato. Ela aguarda o julgamento em liberdade e Nadir está preso. Ludwing foi morto a golpes de faca. O corpo carbonizado foi encontrado perto de uma mata. Ao lado, estava a moto, também queimada.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, Franciele trabalhava na casa de Ludwing e há um ano e meio antes do crime, eles passaram a namorar. O relacionamento era tumultuado. Ela já tinha registrado boletins de ocorrência contra ele acusando-o de abuso sexual, mas a investigação da época descartou a denúncia.

Presa no mesmo dia em que o corpo foi encontrado, Franciele alegou que naquele sábado (25), Ludwing foi buscá-la para passar o fim de semana com ele, já que o filho do técnico agrícola estava na casa. Franciele disse que insistiu para que Ludwing não fosse e chegou a pedir ao filho dele para que não deixasse o pai ir atrás dela.

Ludwing foi até a casa de Franciele e a encontrou com o namorado, Nadir Ricardo. Ela afirma que ele estava bêbado e quando chegou ao local, os dois ingeriram mais cerveja.

Tanto a mulher quanto Nadir Ricardo alegam terem praticado o crime, porque Ludwing teria tentado manter relações com ela à força. Nadir, que estava no fundo do imóvel, afirma ter sido ofendido por Ludwing ao sair em defesa da mulher, por isso, o matou.

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