Chefe da Segurança Pública diz que MS dobrou número de presos em 9 anos
Ao representar secretário de Segurança hoje em Dourados, Deusdete Oliveira disse que Estado tem atualmente pelo menos 17 mil internos devido ao “trabalho diferenciado” da polícia

O superintendente de Segurança Pública, coronel Deusdete Souza Oliveira Filho, disse hoje (1º) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, que Mato Grosso do Sul quase dobrou o número de presos em menos de uma década.
Segundo ele, os números são resultado do “trabalho diferenciado” que a polícia faz na fronteira com o Paraguai e a Bolívia, principalmente no combate ao tráfico de drogas, contrabando e crimes contra o patrimônio.
Deusdete Oliveira Filho representou o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, na cerimônia de entrega da medalha “Águia da Fronteira”, em comemoração aos 29 anos do DOF (Departamento de Operações de Fronteira).
O superintendente e mais 29 personalidades, principalmente empresários, produtores rurais e policiais, receberam a homenagem que é entregue todos os anos.
População carcerária – De acordo com o superintendente, dos 9.200 presos que existiam em 2007, Mato Grosso do Sul saltou para pelo menos 17 mil internos recolhidos atualmente em presídios e celas de delegacias da Polícia Civil.
“Só o DOF com seus 117 integrantes apreendeu 27 toneladas de drogas e prendeu 140 criminosos em 2016. E não são presos injustamente que estão nos presídios, porque foram feitos mutirões carcerários no Estado. Esse número de internos é graças ao trabalho incessante que nossa polícia faz”, afirmou.
Viciados – O superintendente de Segurança Pública disse que os crimes contra o patrimônio, principalmente furto e roubo, é uma das “piores pragas” da atualidade, porque na maioria das vezes é cometido por dependentes de drogas. “A polícia não pode prender o viciado, mas ele assalta e isso vira um grande problema”.
Deusdete Oliveira anunciou que nas agendas que cumpriu em Brasília nos últimos dias o secretário de Segurança Pública conseguiu viabilizar a liberação de R$ 30 milhões para compra de veículos e armamento. “Aqui no Estado falta muita coisa para a segurança pública, como acontece em todos os lugares, mas o que não falta é vontade de trabalhar”.