Cocaína avaliada em R$ 6 milhões chegou a MS em caixas de carne congelada
Van usada para transportar pasta-base também trazia produtos para abastecer hamburgueria
RESUMO
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Polícia Civil de Dourados (MS) apreendeu 150 kg de pasta-base de cocaína escondidos em caixas de carne congelada. A droga, avaliada em R$ 6 milhões, era proveniente do Paraguai e tinha como destino outros estados brasileiros. A hamburgueria, localizada no Jardim Água Boa, servia de fachada para o recebimento do entorpecente. O proprietário do estabelecimento, Renan Silva Nascimento, de 34 anos, foi preso em flagrante. Dois homens que entregaram a droga em uma van também foram detidos. Eles alegaram desconhecer o conteúdo das caixas. A polícia monitorava a lanchonete há duas semanas e investiga outros possíveis envolvidos no esquema. Os tabletes de pasta-base tinham a inscrição "CNG-PJ".
Os 150 quilos de pasta-base de cocaína, apreendidos na manhã desta terça-feira (6) em Dourados, chegaram à cidade escondidos em carga de carne congelada, fornecida por frigoríficos do Paraguai. O produto era usado para abastecer a hamburgueria usada como fachada para o narcotráfico.
A droga, dividida em tabletes, tinha como destino outros estados brasileiros e foi avaliada pela Polícia Civil em R$ 6 milhões. Os tabletes estavam dentro das caixas de carne (veja o vídeo acima).
Localizada no cruzamento da Avenida Hayel Bon Faker com a Rua Ernesto de Matos Carvalho, no Jardim Água Boa, região sul de Dourados, a hamburgueria era usada para receber a droga vinda da fronteira. Dono do estabelecimento, Renan Silva Nascimento, 34, foi preso em flagrante por policiais da Seção de Investigações Gerais logo após receber o carregamento.
De acordo com a polícia, a droga chegou ao estabelecimento em uma van, que conseguiu deixar o local antes da abordagem, mas foi localizada com apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na Rua Presidente Kenedy, próximo à Praça do Cinquentenário, na região leste da cidade.
No veículo foram presos Anderson Moreira da Rosa, 37, e Maurício Martins da Paixão, 47, moradores em Ponta Porã. Eles alegaram não saber da presença de cocaína nas caixas e disseram que apenas faziam entrega de carne. A versão de Renan não foi informada.
A polícia monitorava a lanchonete há pelo menos duas semanas. Os três foram autuados em flagrante por tráfico de drogas. As investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema. Os tabletes estavam identificados com as siglas “CNG-PJ” (a letra “j” é representada por uma pistola em pé).
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