Com humor sobre Mounjaro, escola de Três Lagoas cria polêmica nas redes sociais
Ação para divulgar período de pré-matrículas tentou fazer piada com a obesidade
Uma escola municipal de Três Lagoas resolveu inovar na divulgação do período de pré-matrículas e viralizou nas redes sociais, mas usou um tom questionável. O vídeo foi publicado no Instagram no sábado (22) e, em quatro dias, já acumulava cerca de 1,7 milhão de visualizações e 71 mil comentários.
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Uma escola municipal de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, viralizou nas redes sociais ao criar um vídeo bem-humorado para divulgar o período de pré-matrículas. A produção, feita pela Escola Municipal de Tempo Integral Professor Ramez Tebet, alcançou 1,7 milhão de visualizações e 71 mil comentários em apenas quatro dias. No vídeo, uma funcionária da escola encontra um aluno segurando um cartaz que, inicialmente, pede doação do medicamento Mounjaro. Ao colocar os óculos, a mensagem se transforma em um aviso sobre as pré-matrículas, que começam em 2 de janeiro, podendo ser realizadas online ou presencialmente na Central de Matrículas da Semec.
A produção foi feita pela Escola Municipal de Tempo Integral Professor Ramez Tebet, que tentou fazer humor em relação à obesidade para chamar a atenção de quem estava rolando o feed. No vídeo, uma das profissionais da escola passa por um aluno que segura um cartaz com a frase: “Doe um Mounjaro para a nossa diretora”.
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Sem óculos, ela passa pelo menino, o cumprimenta e segue em frente. Logo depois, retorna para ler melhor a mensagem e, ao colocar os óculos, a frase muda para: “Está chegando a data das pré-matrículas. Fiquem atentos às datas”.
Entre os comentários, houve até oferta de ajuda para a mulher que aparece no vídeo. “Mounjaro no bolso da nutri aqui não dá. Mas um acompanhamento nutricional de três meses, se ela quiser, pode me chamar”, brincou Ana Paula Todaro.
O Mounjaro, medicamento indicado para tratamento de diabetes, se tornou popular recentemente por também ser utilizado para perda de peso e hoje é um caso de saúde pública, por conta do contrabando desenfreado de versões paraguaias, além da automedicação que fez até o Governo do Estado divulgar alerta.
A medicação exige a retenção da receita médica no momento da compra, em medida semelhante à adotada para antibióticos.
“Brincadeiras à parte, mas o assunto aqui é sério e merece toda a nossa atenção”, afirmou o prefeito Cassiano Maia (PSDB), ao compartilhar informações sobre o período de pré-matrículas.
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