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Com tornozeleira, homem condenado por latrocínio rouba iPhone de mulher

Sebastião foi preso e disse que roubou celular por não conseguir emprego; em 1998 ele foi condenado a 108 anos por latrocínio

Helio de Freitas, de Dourados | 11/02/2020 12:06
Com tornozeleira, homem condenado por latrocínio rouba iPhone de mulher
Policial conduz Sebastião de Almeida, preso hoje após assaltar mulher perto de faculdade (Foto: Adilson Domingos)

Sebastião Lopes de Almeida, 46, condenado por latrocínio e estupro, voltou a ser preso nesta terça-feira (11) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, após roubar o iPhone de uma mulher em frente a um colégio particular na região norte da cidade.

Usando tornozeleira eletrônica, Sebastião alegou que cometeu o assalto porque não consegue emprego. Preso em flagrante pela Polícia Militar, ele disse que está condenado a 108 anos de prisão por latrocínio, ocorrido na década de 90, em Três Lagoas, cidade da região do Bolsão.

O assalto ocorreu por volta de 8h de hoje, em frente ao colégio, em área nobre da cidade. A vítima seguia na calçada em direção ao carro quando o assaltante apareceu e levou seu celular. Ela ligou para a Polícia Militar e disse que tinha sido assaltada por homem de bicicleta roxa.

Equipes da PM em ronda pelos bairros, localizaram o suspeito no Jardim João Paulo II, região leste da cidade, a 7 km do local do assalto. Sebastião confessou o roubo e disse que cometeu o crime por não ter dinheiro, já que não consegue arrumar emprego. O celular foi encontrado com ele.

Levado para a Polícia Civil, ele contou que usa tornozeleira eletrônica por ter sido condenado por latrocínio (roubo seguido de morte), cometido em 1998, em Três Lagoas. Por causa desse crime, praticado em uma farmácia daquela cidade, foi condenado a 108 anos de prisão. Entretanto, a reportagem apurou que ele também já foi condenado por estupro.

Em março de 1999, Sebastião levou um tiro nas nádegas disparado por um policial militar quando tentava fugir do presídio de Três Lagoas pelo telhado. O companheiro de cela, Ednilson da Silva Nepomocena, na época com 20 anos, também foi atingido pelos tiros, caiu do telhado e morreu.

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