Condenada por envolvimento em morte de rapaz no tribunal do crime é presa
Célia Regina dos Santos foi julgada pelo crime em março de 2023 e estava com mandado em aberto pela sentença
Equipe da SIG (Seção de Investigações Gerais) de Três Lagoas prendeu na manhã desta terça-feira (13), Célia Regina dos Santos, com apoio do NRI (Núcleo Regional de Inteligência). Em março de 2023, a mulher foi condenada a 21 anos e seis meses de prisão pelo assassinato de Deivid Almeida de Oliveira, o “Caveirinha”, e estava com mandado em aberto porque a sentença transitou em julgado.
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Célia foi capturada na casa onde morava e depois encaminhada para o Estabelecimento Penal Feminino da cidade a 327 quilômetros de Campo Grande, onde cumprirá a pena em regime fechado. O mandado de prisão da mulher tinha validade até 2043 pela sentença que transitou em julgado.
O crime aconteceu em 2017. Deivid foi executado em emboscada feita por integrantes de uma organização criminosa. Ele foi julgado no “tribunal do crime” após ser acusada de furtar uma adolescente de 15 anos, filha de Célia e namorada de Douglas Rogério Vieira Gomes, o “Dodô”, membro do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo a investigação, a adolescente contou sobre o crime para sua mãe e as duas conversaram com Dodô que afirmou que “daria um jeito” em Caveirinha. Houve então contato com outros membros da facção e com a autorização o grupo de 10 pessoas capturou a vítima para a execução.
Deivid foi degolado e depois teve o corpo enrolado em tapetes e cobertos. Em seguida, o cadáver foi levado para a Rua do Professor, no Bairro Jardim das Violetas, onde foi encontrado no dia 19 de julho de 2017.
A mulher passou por julgamento em março de 2023 junto com dois outros envolvidos no crime: Larissa Adriely da Silva Soares, a Neurótica, e Daniel Rodrigues dos Santos, o Sobrenatural do PCC. A mulher, mãe da adolescente, foi condenada a 21 anos e seis meses de prisão.
Já Larissa foi sentenciada a 23 anos e 10 meses e Daniel a 27 anos, 9 meses e 20 dias-multa. E em maio do mesmo ano outros três acusados sentaram no banco dos réus: Dodô, João Luiz Morales, o Dimas e Michael Alves Martins, o Especialista, foram condenados a 25 anos e quatro meses, 39 anos e onze meses e 34 anos e seis meses, respectivamente.
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