Corpo é encontrado e resgatado por helicóptero em alto mar após queda de avião
FAB confirmou que uma vítima foi localizada e resgatada, mas ainda não há identificação
Um corpo foi encontrado nesta tarde (25) em alto mar na área de buscas onde caiu o avião bimotor com três pessoas na noite de ontem, entre Ubatuba (SP) e Paraty (RJ). A informação foi confirmada pela FAB (Força Aérea Brasileira), porém ainda não há identificação.
O corpo foi resgatado por um helicóptero e transportado até a Base Aérea de Santa Cruz, onde foi entregue aos órgãos competentes para os procedimentos de identificação.
"A FAB se solidariza com a família da vítima e informa que permanece engajada com helicóptero do 3°/8° GAV e o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Curitiba nas operações de busca aéreas no local do acidente", diz a nota enviado ao Uol.
Três pessoas estavam no avião, o piloto corumbaense Gustavo Carneiro, o copiloto José Porfírio de Brito Júnior, de 20 anos e o outro tripulante identificado apenas como Sérgio. O trio saiu do Aeroporto dos Amarais, em Campinas às 20h30 e deveria pousar em Jacarepaguá no Rio de Janeiro às 22h, mas por volta das 21h a torre perdeu sinal do avião.
Ambos seguem desaparecidos. Uma força tarefa está sendo feita para localizar tanto as vítimas quanto peças da aeronave, de prefixo PP-WRS e modelo PA-34-220T.
O Corpo de Bombeiros de São Paulo informou que um pescador que estava no mar na noite de ontem informou a corporação que viu um avião passando em baixa altitude no sentido de Ponta Negra, já em Paraty. A Força Aérea Brasileira disse que às 04h15 de hoje um helicóptero H-36 Caracal do 3°/8° GAV iniciou as buscas na área do acidente. Foi utilizado óculos de visão noturna para viabilizar as buscas.
Às 06h35, destroços da aeronave desaparecida foram localizados e os voos de busca continuam.
A mãe do Gustavo, que mora em Corumbá, disse ao Diário Corumbaense que ficou sabendo do acidente ainda na noite de ontem quando saia de uma igreja em Ladário. Apreensiva, ela contou que tem esperanças de encontrar o filho. "Eu não quero ver TV, não quero ver nada no jornal. Estou rezando porque tenho esperança que vão encontrar meu filho com vida", afirmou Leila Reis Calçado. O piloto se mudou com a família para a cidade no interior de MS quando tinha apenas 5 meses de vida.
Todos no avião seriam amigos. A aeronave pertencia a família do copiloto José Porfírio. A família alugou um barco para ajudar nas buscas.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, aeronave estava em situação normal, com autorização para realizar voos noturnos, mas não poderia fazer táxi aéreo.
