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Interior

Decretada prisão preventiva de grupo que matou rival de facção na frente da mãe

Suspeitos passaram por audiência de custódia nesta quinta-feira (13)

Clayton Neves e Helio de Freitas, de Dourados | 13/06/2019 18:46
Alex Sander, o Caçador de Almas (de azul), Caio Nunes, o Coringa (de vermelho), Miguel Santos, o XT (sem camisa) e Harrison Albert Sabino Souza, o Negão (Foto: Divulgação)
Alex Sander, o Caçador de Almas (de azul), Caio Nunes, o Coringa (de vermelho), Miguel Santos, o XT (sem camisa) e Harrison Albert Sabino Souza, o Negão (Foto: Divulgação)

Após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (13), foi decretada prisão preventiva dos quatro suspeitos do assassinato de Anderson Martins dos Reis, de 33 anos, morto na noite de ontem (12), em Itaporã. A vítima foi morta na frente da mãe por causa de disputa entre facções criminosas.

Os autores, Alex Sander Mayer, 29, o “Caçador de Alma”, Harison Albert Sabino Souza, 36, o “Negão”, Miguel Augusto Souza dos Santos, 21, o “XT”, e Kaio Cezar Cardoso Nunes, 19, o “Coringa”, foram presos horas após o crime. À polícia, eles confessaram que mataram e filmaram o crime porque a vítima disse que era simpatizante do Comando Vermelho, grupo criminoso rival ao PCC.

“Ante a gravidade concreta do caso que se apresenta, bem como a necessidade de resguardo da ordem pública e instrução criminal, converto a prisão em flagrante em prisão preventiva de todos os custodiados. No presente momento, ao menos por ora, não vislumbro a possibilidade de concessão de medidas cautelares diversas do cárcere. Expeçam-se mandados de prisão preventiva com prazo de validade de um ano”, diz decisão dada após audiência de custódia dos presos.

O crime – Por volta de 21h30 desta quarta-feira, Anderson estava sentado em frente à casa onde morava com a mãe, no bairro Coemat. Ele assistia a vídeos no celular quando os bandidos chegaram em um Celta preto e dispararam pelo menos cinco tiros, mas não atingiram o alvo.
Anderson entrou na casa correndo, pediu para a mãe trancar as portas e se escondeu no banheiro. Os bandidos arrobaram a porta e mataram o homem a facadas. A mãe assistiu à execução do filho, que em Itaporã era conhecido como “Dê”.

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