ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 28º

Interior

Defesa diz que vereador não descumpriu ordem judicial em visita à Câmara

Advogado confirmou ida de Idenor Machado à Câmara para ver sobre salário, mas descarta desrespeito às restrições do TJ

Helio de Freitas, de Dourados | 15/01/2019 17:39
Idenor Machado (à direita) no dia em que foi preso e levado para a sede do MP (Foto: Adilson Domingos)
Idenor Machado (à direita) no dia em que foi preso e levado para a sede do MP (Foto: Adilson Domingos)

A defesa do vereador e ex-presidente da Câmara de Dourados Idenor Machado (PSDB) negou que ele tenha descumprido as medidas impostas pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) como condições para a concessão de liberdade provisória.

Nesta terça-feira (15), o promotor Ricardo Rotunno fez vistoria de surpresa na sede do Legislativo da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul e apreendeu imagens das câmeras de segurança.

O Campo Grande News apurou que o objetivo foi colher provas da presença de Idenor na Câmara para um eventual novo pedido de prisão preventiva.

Em nota de esclarecimento, o advogado Ewerton Araújo de Brito, sócio do escritório que assumiu a defesa de Idenor Machado, confirma a presença dele na Câmara para tratar de assuntos relacionados a seu salário de vereador, mas nega descumprimento de ordem judicial.

“Não houve por parte do nosso cliente qualquer descumprimento das medidas cautelares impostas a ele para concessão da liberdade, uma vez que não há proibição que ele adentre na Câmara Municipal”, afirma o advogado.

Segundo ele, as medidas cautelares fixadas são "não manter contato com os demais investigados; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; suspensão do exercício da função pública até a conclusão das investigações e pagamento de fiança".

“Esclarecemos ainda que o único motivo pelo qual ele se dirigiu à Câmara de Vereadores foi para fazer uma consulta sobre seus vencimentos salariais como vereador, ou seja, tratar de uma questão de RH”, garantiu o advogado.

Nos siga no Google Notícias