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Interior

Desaparecimento de douradenses continua obscuro, afirma delegado

Helio de Freitas, de Dourados | 12/02/2018 13:59
Mauro Dias (à direita) e José Aparecido desapareceram na terça-feira, dia 6 (Foto: Reprodução)
Mauro Dias (à direita) e José Aparecido desapareceram na terça-feira, dia 6 (Foto: Reprodução)

Amanhã completa uma semana que o empresário Mauro Dias dos Santos, 56, e o caminhoneiro José Aparecido Rodrigues, o Goiaba, 57, saíram de Dourados, a 233 km de Campo Grande, e não voltaram mais para casa. Segundo a polícia, até agora não há nenhuma pista sobre o paradeiro deles, nem mesmo para onde teriam viajado – Amambai e Ponta Porã foram as cidades citadas pelos familiares.

Nem mesmo o real motivo da viagem foi informado à polícia. As investigações estão sendo feitas pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil.

“Existe muita falta de informação da família. Não sabemos o local exato do desaparecimento, pode ter ocorrido dentro do Paraguai. É tudo muito estranho, parece que escondem algo. O real motivo da viagem continua obscuro”, afirmou hoje (12) ao Campo Grande News o delegado Adilson Stiviguitis, da 1ª Delegacia de Polícia Civil em Dourados.

Mauro e José Aparecido, que teriam negócios em sociedade, foram vistos pela última vez na terça-feira (6) quando saíram de Dourados em uma caminhonete Toyota Hilux branca com destino à fronteira com o Paraguai e não voltaram nem fizeram contato.

Inicialmente a polícia foi informada por familiares que eles viajaram para negociar a compra de um caminhão, mas depois surgiu a informação de que foram cobrar uma dívida.

Os dois saíram juntos de Dourados por volta de 9h30 de terça-feira. José Aparecido teria dito à família que o negócio era em Amambai ou em Ponta Porã. A última vez que ele viu o aplicativo de mensagens WhatsApp foi às 11h52 de terça.

Segundo o delegado, o filho de um deles contou em depoimento que um conhecido da família teria visto os dois em um restaurante em Ponta Porã. “Essa é a última informação. Não temos mais nada”.

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